O Pontífice recebeu em audiência um grupo de ginecologistas, obstetras e agentes de saúde da região da Calábria, sul da Itália.
Cidade do Vaticano (06/02/2025 16:37, Gaudium Press) Concluindo a série de audiências concedidas na manhã desta quinta-feira, 6 de fevereiro, o Papa Francisco recebeu no Vaticano um grupo de ginecologistas, obstetras e agentes de saúde da região da Calábria, sul da Itália. O Pontífice ressaltou a beleza dessas profissões, destacando que elas são uma vocação e um hino à vida, ainda mais importante neste momento histórico.
A presença de profissionais preparados proporciona serenidade
“De fato, na Itália, e também em outros países, parece que se perdeu o entusiasmo pela maternidade e pela paternidade; elas são vistas como uma fonte de dificuldades e problemas, e não como a abertura de um novo horizonte de criatividade e felicidade. E isso – nós sabemos – depende muito do contexto social e cultural”, lamentou o Santo Padre, que também refletiu sobre três âmbitos complementares e interdisciplinares da vida e missão deles: profissionalismo, sensibilidade humana e oração.
Sobre o profissionalismo, Francisco ressaltou que “a melhoria contínua da competência faz parte não apenas do seu código de ética, mas também de um caminho para a santidade leiga. A competência é o instrumento com o qual vocês podem exercer melhor a caridade que lhes foi confiada, tanto no acompanhamento normal das futuras mães quanto no tratamento de situações críticas e dolorosas”. Segundo o Pontífice, a presença de profissionais preparados proporciona serenidade e, nas situações mais graves, pode salvar vidas.
Sensibilidade humana e oração diária
Tratando sobre a sensibilidade humana, o Papa afirmou que “em um momento crucial da existência, como o nascimento de um filho ou filha, podemos nos sentir vulneráveis, frágeis e, portanto, mais necessitados de proximidade, ternura e calor. É muito bom, nessas circunstâncias, ter ao lado pessoas sensíveis e delicadas”. Então recomendou a estes profissionais da saúde para que cultivem, além da habilidade profissional, um grande senso de humanidade.
Por fim, o Santo Padre abordou o tema da oração, assegurando que ela “é um remédio oculto, mas eficaz, que aqueles que acreditam têm à sua disposição, porque cura a alma. Às vezes, será possível compartilhá-la com os pacientes; em outras circunstâncias, será possível oferecê-la a Deus com discrição e humildade, em seu próprio coração, respeitando o credo e o caminho de cada um”. Francisco os exortou a se sentirem responsáveis por rezar pelos seus pacientes de forma especial na Santa Missa, na Adoração Eucarística e na oração simples e diária. (EPC)
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