Dom Mario Iceta prefere buscar uma solução por meio do diálogo antes de recorrer a medidas drásticas: “a amputação é o último recurso”.

Redação (19/05/2024 09:49, Gaudium Press) O arcebispo de Burgos, Dom Mario Iceta, prestou declarações à Televisão Castela e Leão sobre o caso das religiosas Clarissas de Belorado que, em 13 de maio, se declararam sedevacantistas e reconheceram a autoridade do ‘bispo’ Pablo de Rojas.

Apesar de Pablo Rojas afirmar ter recebido a consagração episcopal de Richard Williamson, que integrava a FSSPX, este bispo britânico nega essa afirmação em uma carta dirigida a Dom Iceta anos atrás, assegurando que não só não consagrou De Rojas, mas que nem sequer o conhecia.

Quanto à venda do mosteiro das Clarissas de Derio, que tem sido uma das causas do conflito com as religiosas, Dom Iceta afirmou que a transação foi bloqueada pelo Vaticano, que não concedeu a permissão necessária para a venda. “O voto do bispo local é sempre solicitado”, ressaltou o arcebispo, acrescentando que não tinha conhecimento da solicitação de tal permissão.

Tempo de diálogo

Sobre a possível excomunhão das religiosas, Dom Iceta assinalou que, embora suas declarações e ações sejam graves, ele prefere buscar uma solução por meio do diálogo antes de recorrer a medidas drásticas. “A amputação é o último recurso”, disse.

Dom Iceta expressou sua preocupação com religiosas mais idosas e com capacidades reduzidas, garantindo que está procurando maneiras de proteger e preservar seus direitos e bem-estar. A situação é complexa e exige uma análise cuidadosa das implicações jurídicas e canônicas.

Dom Mário Iceta concluiu a entrevista reiterando a sua disponibilidade para o diálogo e a procura de uma solução que restaure a paz e a ordem no convento de Belorado. “Espero que tenhamos um tempo prudencial antes de tomar qualquer decisão definitiva.”

Com informações infocatolica

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