A Associação Advogados Cristãos declara que mais processos e reclamações estão sendo estudados contra o executivo de Castela e Leão.
Foto: Abogados Cristianos
Redação (15/02/2021 16:17, Gaudium Press) Talvez seguindo o mesmo caminho da opinião católica francesa – quando o acesso às igrejas foi proibido e iniciaram protestos dos fiéis nas praças – ocorreu ontem domingo uma manifestação em frente à igreja San Benito em Valladolid, promovida pela Associação Advogados Cristãos.
1.000 pessoas se reuniram em um protesto contra a restrição atual que permite no máximo 25 pessoas em cada ato de culto, o que, na opinião dos Advogados Cristãos, é “um ataque frontal à liberdade de culto, bem como desproporcional, absurdo e não cívico”.
“Por que é permitido, por exemplo, ir à liquidação da Bershka [ loja de roupas] 57 pessoas, com filas enormes, mas à igreja não podem ir mais de 25 pessoas? Também não se entende que não haja distinção entre o número de pessoas que comporta uma capela e uma catedral”, disse Polonia Castellanos, presidente dos Advogados Cristãos.
O executivo da comunidade autônoma “não está governando para todos”
Castellanos explicou que se estava estudando outras ações judiciais contra o executivo da comunidade autônoma de Castela e Leão. Ela acusa o presidente da Junta daquela comunidade autônoma, Alfonso Fernández Mañueco, de “não estar governando para todos em Castela e Leão, onde essas restrições estão afetando milhares de pessoas que não podem exercer seu direito à liberdade religiosa indo à missa; quando se limita de forma irracional com a desculpa da pandemia, está se proibindo nosso direito à liberdade religiosa.”
Muitas igrejas em Castela e Leão, em um esforço titânico, multiplicaram as missas para atender às necessidades dos fiéis. É o caso da igreja de San Benito, onde foram programadas 12 missas das 8h às 19h.
Mas há muitos fiéis que ficam sem suas missas.
“Todos os dias vemos nas portas das igrejas muitas pessoas que ficam sem poder entrar na missa por causa do Sr. Mañueco”, sublinhou Polonia Castellanos.
Com informações El Norte de Castilla
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