Existem quase 65 milhões de animais de estimação na Itália. Praticamente mais de um para cada habitante. Em alguns lugares eles ultrapassam o número de habitantes.
Redação (13/12/2022 12:21, Gaudium Press) Enquanto que no mundo o número de crianças diminui, em parte devido ao aumento de abortos ou métodos abortivos, os cães, gatos e animais de estimação crescem em número e gastos dedicados a eles.
Existem quase 65 milhões de animais de estimação na Itália. Praticamente mais de um para cada habitante. Em alguns lugares eles ultrapassam o número de habitantes. Por ano, estima-se a despesa com os cães e gatos em 949 milhões de euros; e 633 milhões com as crianças. Uma significativa diferença de mais de trezentos milhões de euros.
Segundo a Associação Federconsumatori, no primeiro ano de vida, um cachorro custa entre 1.707,70 e 2.497,50 euros, dependendo do tamanho. Nos anos seguintes, a despesa fica entre 1.500 e 2.232 euros por ano. Em relação à manutenção de um gato, os custos anuais são cerca de 1.178 euros no primeiro ano de vida e 892 euros nos anos seguintes (dados de 2020).
As despesas, antes de tudo, são com alimentação de qualidade e recursos médicos avançados, depois vêm os acessórios essenciais, e os supérfluos, como mastigáveis, casacos de grife, jogos, petshop para banhos e massageadores etc.
Portanto, não se pode alegar que as pessoas não querem ter filhos por fatores financeiros, uma vez que as despesas com animais de estimação são maiores…
Na Audiência Geral, no começo deste ano de 2022, o Papa Francisco lamentava que os animais de estimação “às vezes tomam o lugar das crianças” e afirmou que os casais que optam por ter cães e gatos em vez de filhos exibem “um certo egoísmo”. Segundo o Papa, “muitos casais não têm filhos porque não querem ou têm um só e chega, mas têm dois cachorros, dois gatos que tomam o lugar dos filhos”. O pontífice ressaltou que “renegar a paternidade e a maternidade nos diminui, tira a nossa humanidade”.
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