Que a Virgem Maria “faça com que as famílias de todo o mundo fiquem cada vez mais fascinadas pelo ideal evangélico da Sagrada Família” e a imitem.

Cidade do Vaticano (28/12/2020, 09:50,  Gaudium Press)  O Angelus deste domingo , 27/12, foi rezado na Biblioteca do Palácio Apostólico ainda tendo em conta, disse Francisco, “evitar que as pessoas venham para a Praça” e assim colaborarmos com as disposições recomendadas pelas Autoridades, afim de “ajudar a todos nós a escapar desta pandemia.”

Foi ainda durante a oração do Angelus, exatamente no dia da Celebração da Sagrada Família, que o Papa Francisco encontrou a oportunidade para anunciar a convocação de um “Ano especial dedicado à Família Amoris laetitia”.

O “Ano dedicada à Família, será inaugurado em 19 de março de 2021, dia de São José e quinto aniversário da publicação da Exortação Apostólica Amoris Laetitia”. O encerramento deste Ano especial foi marcado para junho de 2022.

Família de Nazaré: modelo de família, ponto de referência e inspiração segura

Em suas palavras ditas antes da recitação da oração mariana, o Papa chamou a atenção para o fato de que “o Filho de Deus quis ter necessidade, como todas as crianças, do calor de uma família”, e precisamente por isso, “porque é a família de Jesus, a de Nazaré é a família modelo, em que todas as famílias do mundo podem encontrar o seu ponto de referência seguro e uma inspiração segura. Em Nazaré brotou a primavera da vida humana do Filho de Deus, no momento em que Ele foi concebido pela ação do Espírito Santo no seio virginal de Maria.”

Imitando a Sagrada Família, evangelizamos pelo exemplo de vida

“Ao imitar a Sagrada Família, somos chamados a redescobrir o valor educativo do núcleo familiar: isso requer que seja fundado no amor que sempre regenera as relações, abrindo horizontes de esperança”, disse Francisco, para logo dar continuidade a suas palavras:

“Em família se poderá experimentar uma comunhão sincera quando ela é casa de oração, quando os afetos são sérios, profundos, puros, quando o perdão prevalece sobre a discórdia, quando a dureza cotidiana do viver é amenizada pela ternura recíproca e pela serena adesão à vontade de Deus”, afirmou o Papa.

Segundo o Pontífice: “Desta forma, a família se abre à alegria que Deus dá a todos aqueles que sabem dar com alegria. Ao mesmo tempo, encontra energia espiritual para se abrir ao exterior, aos outros, ao serviço dos irmãos, à colaboração para a construção de um mundo sempre novo e melhor; capaz, por isso, de ser portadora de estímulos positivos; a família evangeliza com o exemplo de vida”.

Encerrando Francisco pediu à Virgem Maria, que “faça com que as famílias de todo o mundo fiquem cada vez mais fascinadas pelo ideal evangélico da Sagrada Família”. (JSG)

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