Segundo o Pontífice, o livro dos Salmos pode ser definido como uma ‘sinfonia de oração’, cujo compositor é o Espírito Santo.
Foto: Vatican Media.
Cidade do Vaticano (19/06/2024 14:39, Gaudium Press) Na manhã desta quarta-feira, 19, durante a Audiência Geral na Praça São Pedro, o Papa Francisco prosseguiu seu ciclo de catequeses sobre o Espírito Santo. Ele também recordou que a Igreja está vivendo o Ano da Oração em preparação ao Jubileu de 2025 e aconselhou aos fiéis refletirem sobre os ensinamentos apresentados no Livro dos Salmos.
Livro dos Salmos: uma ‘sinfonia de oração’
Segundo o Pontífice, este livro do Antigo Testamento pode ser definido como uma ‘sinfonia de oração’, cujo compositor é o Espírito Santo. Assim como nas sinfonias, ali também estão presentes diversos ‘movimentos’, nesse caso são vários tipos de oração: louvor, ação de graças, súplica, lamento, narração, reflexão de sabedoria e outros, tanto na forma pessoal quanto comunitária.
Francisco questionou os fiéis presentes perguntando se eles rezam com os salmos. Em seguida, aconselhou para que “peguem a Bíblia ou o Novo Testamento e rezem um salmo. Existem muitos salmos que nos ajudam a ir em frente. Criem o hábito de rezar com os salmos. Eu lhes garanto que, no final, ficarão felizes”.
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Os salmos enriquecem a nossa prece
Porém, não podemos viver apenas da herança do passado, advertiu. É preciso tornar os salmos a nossa oração, como se nós fôssemos os seus autores. Ao longo do dia, é bom repetir e rezar os versículos que falam ao nosso coração, pois são válidos para todos os momentos e aumentam a sua eficácia com a constância.
O Santo Padre garantiu que “não há estado de espírito ou necessidade que não encontre nos salmos as melhores palavras para transformá-los em oração. Eles enriquecem a nossa prece, pois com eles podemos expressar louvor, bênção, ação de graças, envolvendo também a criação”, concluiu. (EPC)
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