O Pontífice se encontrou, na manhã desta segunda-feira, 15, com membros de seis congregações religiosas.
Foto: Vatican Media.
Cidade do Vaticano (15/07/2024 14:50, Gaudium Press) Na manhã desta segunda-feira, 15, o Papa Francisco recebeu no Vaticano membros de seis congregações religiosas que realizam seus capítulos gerais nestes dias: Ordem dos Mínimos, Clérigos Regulares Menores, Clérigos de San Viatore, Missionárias de Santo Antônio Maria Claret, Irmãs Reparadoras do Coração de Jesus e Irmãs Agostinianas do Divino Amor.
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Em seu discurso, o Santo Padre destacou a importância das novas vocações para a vida religiosa e celebrou a diversidade e a riqueza das congregações presentes, sendo “uma imagem viva do mistério da Igreja, onde: ‘a cada um é dada uma manifestação particular do Espírito Santo para o bem comum de todos’ (1 Cor 12,7), para que no mundo brilhe em toda a sua luz a beleza de Cristo”.
Continuar o legado dos fundadores
O Pontífice também refletiu sobre dois importantes aspectos da vida religiosa: a beleza e a simplicidade. Sobre a beleza, ele ressaltou que as histórias de cada congregação, em circunstâncias, tempos e lugares diferentes, são histórias de beleza, porque nelas transparece a graça do rosto de Deus, transcritas nos Evangelhos.
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Além disso, sublinhou a importância de continuar o legado dos fundadores das congregações que, “sob o impulso do Espírito Santo, souberam captar os traços dessa beleza, e corresponder a ela de diversos modos, conforme as necessidades de suas épocas, escrevendo páginas maravilhosas de caridade concreta, de coragem, de criatividade e de profecia, dedicando-se ao cuidado dos fracos, dos doentes, dos idosos e das crianças, na formação dos jovens, no anúncio missionário e no compromisso social; páginas que hoje são confiadas a vocês, para que continuem a obra por eles iniciada”.
Esvaziar-se de tudo o que não é amor de Cristo
Falando sobre a simplicidade, Francisco explicou que este passo só é possível quando a escolha é pelo essencial e pela renúncia ao supérfluo, deixando-se forjar a cada dia pela simplicidade do amor de Deus que resplandece no Evangelho. “Peçam ao Senhor para serem simples, despojando-se de tudo o que não serve ou que pode dificultar a escuta e a concórdia em seus processos de discernimento; despojando-se de cálculos, de ambições, invejas, pretensões, rigidez e qualquer outra tentação feita de autorreferencialismo”.
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Por fim, o Papa assegurou que os religiosos “abraçam a pobreza justamente para esvaziar-se de tudo o que não é amor de Cristo e para deixar-se encher pela sua beleza, até fazê-la transbordar no mundo, em qualquer lugar que o Senhor os enviar e em direção a qualquer irmão ou irmã que Ele puser no seu caminho, especialmente através da obediência. E esta é uma grande missão!”.
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Rezem pelas vocações
“Não deixem a oração, uma oração do coração; não deixem os momentos diante do tabernáculo falando com o Senhor, falando ao Senhor e deixando que o Senhor fale a nós. Mas a oração do coração, não a dos papagaios, não, não. Aquela que vem do coração e que nos faz seguir em frente no caminho do Senhor. Rezem pelas vocações. É necessário que vocês tenham sucessores que levem adiante o carisma. Rezem, rezem. E tenham cuidado na formação: que seja uma boa formação”, concluiu. (EPC)
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