Francisco também se reunirá com os familiares dos palestinos que sofrem com o conflito. O cardeal secretário de Estado diz que os hospitais não podem ser alvos de ataques de acordo com o direito humanitário.
Foto: Vatican news/ Vatican media
Redação (20/11/2023 14:57, Gaudium Press) A Santa Sé tem feito diversos pronunciamentos sobre a guerra que se desenrola em Gaza. Com efeito, em uma entrevista, no dia 17, o cardeal secretário de Estado, Pietro Polin ressaltou que o Direito Internacional Humanitário exige a preservação dos hospitais em tempos de guerra, referindo-se especificamente ao hospital Al Shifa, em Gaza, atacado por Israel, que declarou que havia túneis do Hamas nas proximidades.
A proibição de ataque contra hospitais civis faz parte da Convenção de Genebra de 1949, e Israel está, desde julho de 1951, entre os Estados que se comprometeram a respeitar as Convenções de Genebra.
O Cardeal Parolin insistiu que “estes lugares devem ser salvaguardados por todos, ninguém deve usá-los para seus próprios fins e ninguém deve atacá-los”.
Ele também reiterou que o Hamas deve libertar os reféns sequestrados em seu ataque de 7 de outubro, e informou que foi preparada, no Vaticano, uma reunião entre os familiares dos reféns e o papa.
Segundo comunicado do diretor da Sala de Imprensa vaticana o encontro será na quarta-feira, 22, à margem da Audiência Geral: “O Papa Francisco se encontrará em momentos distintos com um grupo de parentes de israelenses mantidos como reféns em Gaza e com um grupo de parentes de palestinos que sofrem com o conflito em Gaza”.
O Cardeal Parolin apoia os esforços do Egito e do Catar para diminuir a intensidade dos ataques na região e providenciar 150.000 litros de combustível para os hospitais da região.
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