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Santo Tomás de Vilanova – bispo

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Chamado “são Bernardo espanhol” pela sua teologia sobre Nossa Senhora, sobre o amor divino e sobre a pastoral, santo Tomás de Vilanova, nascido em Fuenllana em 1486, é uma das figuras mais representativas do século. Poucos dias após o nascimento foi levado à Vilanova dos Infantes, onde a família tinha casa própria. Desde a meninice deu provas de comovente caridade, privando-se de tudo pelos pobres. Adquiriu vasta formação cultural. Em 1516 emitiu a profissão religiosa entre os agostinianos e dois anos depois foi ordenado sacerdote. Contra a sua vontade foi eleito, logo depois, supe-rior e neste cargo ficou ininterruptamente até 1544, quando foi proposto pelo próprio imperador Carlos V à sede episcopal de Valência.

Como bispo de Valência, onde fez o seu ingresso a 1º de janeiro de 1545, em trajes muito modestos, fixou um programa de trabalho inspirado “na ideia do bom Pastor”, nos ensinamentos de são Paulo e nos exemplos dos grandes bispos da antiguidade cristã, especialmente Agostinho, Ambrósio e Gregório Magno. No mesmo ano iniciou a visita pastoral às várias comunidades paroquiais. Para não descuidar dessas tarefas pastorais, não quis abandonar a sua sede nem para ir à abertura do concílio de Trento, obtendo a dispensa. Organizou várias formas de assistência, especialmente para aliviar sofrimentos e socorrer criaturas inocentes, como os recém-nascidos abandonados. No palácio episcopal criara um orfanato dotado de meios idôneos à proteção das jovens vidas.

Chegou a ponto de dar a sua própria cama, não tendo naquele momento outra coisa para dar. Uma vez, como são Pedro, curou um coxo (o célebre pintor Murillo pintou esta cena), não tendo dinheiro para lhe oferecer. Morreu a 8 de setembro de 1555, sem ter nunca saído de sua diocese, nem para ir cumprimentar a mãe. Alexandre VII o incluiu no catálogo dos santos a 1º de novembro de 1658, dedicando-lhe a paróquia de Castel Gandolfo, junto à qual está a residência para o descanso de verão dos papas. Fruto da sua atividade de pregador são os seis volumes nos quais se encontram as suas prédicas e as regras de vida cristã, ditadas mais pelo exemplo do que pela exortação, segundo a máxima evangélica: primeiro fazer e depois ensinar.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

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