O Pontífice presidiu uma Santa Missa nas Grutas Vaticanas, tendo como concelebrante o Prior Geral da Ordem de Santo Agostinho, Padre Alejandro Moral Antón.
Cidade do Vaticano (12/05/2025 15:40, Gaudium Press) Na manhã do último domingo, 11 de maio, o Papa Leão XIV presidiu uma Santa Missa nas Grutas Vaticanas, no altar próximo ao túmulo de São Pedro. O Prior Geral da Ordem de Santo Agostinho, Padre Alejandro Moral Antón, concelebrou com o Pontífice. Ao término da celebração eucarística, o Santo Padre rezou diante dos túmulos de seus predecessores.
Evangelho do Bom Pastor e Dia das Mães
A primeira parte da homilia de Leão XIV foi feita em inglês, e a segunda em italiano. Comentando sobre o Evangelho do Bom Pastor proposto pela liturgia do dia, o Pontífice afirmou ser um domingo “significativo do tempo pascal”. No início da “nova missão do ministério” petrino, o Papa voltou-se ao exemplo do próprio Jesus Cristo, “a quem entregamos nossa vida e de quem dependemos”.
O Santo Padre fez questão de recordar do Dia das Mães ressaltando que “uma das mais belas expressões do amor de Deus é o amor que se manifesta nas mães, sobretudo em relação aos seus filhos e netos”.
Aprender a escutar a Palavra e aos outros
Tratando sobre as vocações, Leão XIV destacou que durante os recentes trabalhos dos Cardeais, antes e depois da eleição do novo Papa, falou-se muito sobre essa questão. Segundo o Pontífice, “é importante que todos nós a busquemos juntos. Antes de tudo, dando bom exemplo em nossa vida, com alegria, vivendo a alegria do Evangelho, não desanimando os outros, mas – reiterou – procurando maneiras de encorajar os jovens a escutar a voz do Senhor, segui-la e servir na Igreja”.
Sublinhando a importância da escuta, o Papa afirmou que a missão por vezes exige sacrifícios e que é preciso aprender cada vez mais a escutar a Palavra e aos outros “para entrar em diálogo”. Segundo Leão XIV, esse é o ponto de partida para construir pontes. É preciso “saber escutar para não julgar, não fechar as portas pensando que temos toda a verdade e que ninguém mais pode nos dizer algo”. Ele concluiu afirmando que daí nascerá maior clareza para compreender a direção para a qual o Senhor está nos chamando. (EPC)
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