(branco, pref. da Epifania, ou do Natal – ofício do dia)
O povo que andava na escuridão viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu (Is 9,1).
São muitas as situações de nossa vida que podem nos fazer desistir do caminho da fé ou desanimar. Porém, “no amor não há temor”. É Jesus quem nos encoraja: “Não tenhais medo”. Celebremos, renovando nossa confiança na Palavra do Senhor.
Primeira Leitura: 1 João 4,11-18
Leitura da primeira carta de São João – 11Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros. 12Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece conosco e seu amor é plenamente realizado entre nós. 13A prova de que permanecemos com ele, e ele conosco, é que ele nos deu o seu Espírito. 14E nós vimos, e damos testemunho, que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. 15Todo aquele que proclama que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece com ele, e ele com Deus. 16E nós conhecemos o amor que Deus tem para conosco e acreditamos nele. Deus é amor: quem permanece no amor permanece com Deus, e Deus permanece com ele. 17Nisto se realiza plenamente o seu amor para conosco: em nós termos plena confiança no dia do julgamento, porque, tal como Jesus, nós somos neste mundo. 18No amor não há temor. Ao contrário, o perfeito amor lança fora o temor, pois o temor implica castigo, e aquele que teme não chegou à perfeição do amor. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 71(72)
As nações de toda a terra / hão de adorar-vos, ó Senhor!
1. Dai ao rei vossos poderes, Senhor Deus, / vossa justiça ao descendente da realeza! / Com justiça ele governe o vosso povo, / com equidade ele julgue os vossos pobres. – R.
2. Os reis de Társis e das ilhas hão de vir / e oferecer-lhe seus presentes e seus dons; / e também os reis de Seba e de Sabá / hão de trazer-lhe oferendas e tributos. / Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, / e todas as nações hão de servi-lo. – R.
3. Libertará o indigente que suplica / e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. / Terá pena do indigente e do infeliz / e a vida dos humildes salvará. – R.
Evangelho: Marcos 6,45-52
Aleluia, aleluia, aleluia.
Louvai o Senhor Jesus, todos os povos, / aceito pela fé no mundo inteiro! (1Tm 3,16) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Depois de saciar os cinco mil homens, 45Jesus obrigou os discípulos a entrarem na barca e irem na frente para Betsaida, na outra margem, enquanto ele despedia a multidão. 46Logo depois de se despedir deles, subiu ao monte para rezar. 47Ao anoitecer, a barca estava no meio do mar e Jesus sozinho em terra. 48Ele viu os discípulos cansados de remar, porque o vento era contrário. Então, pelas três da madrugada, Jesus foi até eles, andando sobre as águas, e queria passar na frente deles. 49Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, pensaram que era um fantasma e começaram a gritar. 50Com efeito, todos o tinham visto e ficaram assustados. Mas Jesus logo falou: “Coragem, sou eu! Não tenhais medo!” 51Então subiu com eles na barca. E o vento cessou. Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados, 52porque não tinham compreendido nada a respeito dos pães. O coração deles estava endurecido. – Palavra da salvação.
Reflexão:
O barco dos discípulos está no meio do mar, tal como estamos no mar da vida. Mar inseguro e às vezes impetuoso, cujo vento é contrário, cheio de desafios e dificuldades. Sem Jesus, nos sentimos inseguros, frágeis, amedrontados. Sem Jesus, mantemos o nosso coração endurecido. Sem Jesus, não temos luz, como reforça o texto bíblico, assinalando que era de madrugada, o coração da noite, momento de maior obscuridade. Mas, no meio das contrariedades da vida e do endurecimento do coração humano, Jesus se manifesta, vem ao nosso encontro. Reconhecer Cristo, que acalma nossas tempestades, implica estar aberto à comunicação divina, comunicação de amor, distinta da lógica humana.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 – PAULUS)
fonte: paulus