A frequência à igreja aumentou 50 por cento nos últimos seis anos. Entre os jovens de 18 a 24 anos, apenas 20% dos que frequentam a igreja se identificam como anglicanos, abaixo dos 30% em 2018, em comparação com 41% que se identificam como católicos.
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Redação (09/04/2025 15:18, Gaudium Press) Um novo estudo revelou que, entre os membros da Geração Z no Reino Unido, os católicos agora superam os anglicanos em 2 para 1 – padrão observado em todas as faixas etárias em que a participação no catolicismo aumentou nos últimos anos, enquanto que no anglicanismo diminuiu.
Um relatório da Bible Society, uma instituição de caridade do Reino Unido que traduz e distribui a Bíblia em todo o mundo, constatou que a prática do cristianismo em geral está crescendo no Reino Unido após décadas de declínio, impulsionada por uma participação cada vez maior de jovens adultos e jovens do sexo masculino em particular.
O estudo, baseado em pesquisas do YouGov encomendadas pela Bible Society, também concluiu que muitos jovens estão buscando comunidade e crença em Deus e que, em uma época de saúde mental debilitada, distração e dispersão causada pelas redes sociais, muitos estão interessados em oração e na Bíblia.
Segundo a pesquisa, “os resultados desse estudo minucioso e consistente demonstram que, no espaço de apenas seis anos, houve um crescimento significativo no número de pessoas que vão à igreja; os cristãos estão praticando sua religião de forma mais intencional; mais jovens estão encontrando a fé; mais pessoas estão lendo a Bíblia”.
De acordo com o relatório, o grupo mais jovem estudado é agora o segundo grupo mais propenso a frequentar a igreja no Reino Unido, com 16% dos jovens de 18 a 24 anos declarando que vão à igreja mensalmente, em comparação com 19% das pessoas com mais de 65 anos.
Além disso, mais de um quinto dos homens com idade entre 18 e 24 anos (21%) agora dizem que frequentam a igreja mensalmente, mais do que suas colegas do sexo feminino, com 12%.
Entre os jovens de 18 a 24 anos, apenas 20% dos que frequentam a igreja se identificam como anglicanos, abaixo dos 30% em 2018, em comparação com 41% que se identificam como católicos e 18% como pentecostais.
Entre as gerações estudadas, 33% dos jovens de 18 a 24 anos acreditam que existe “definitivamente um Deus ou um poder superior”, além de serem os mais propensos a rezar regularmente. 23% deles rezam pelo menos diariamente, em comparação com 17% do restante da população, e um total de 37% declaram que rezam pelo menos mensalmente, em comparação com 30% do restante da população.
Os autores do relatório, apresentando um quadro esperançoso para o futuro, concluíram que a Geração Z é mais engajada espiritualmente do que a maioria das outras gerações e que essa abertura apresenta uma oportunidade significativa de alcance e engajamento.
O relatório também enfatizou os impactos positivos da frequência à igreja para o bem-estar individual e da comunidade, observando que aqueles que frequentam a igreja relatam maior satisfação com a vida, um sentimento maior de conexão com a comunidade e taxas mais baixas de depressão e ansiedade. Eles também têm maior probabilidade de serem socialmente engajados e caridosos.
Com informações CNA
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