InícioNotícias da IgrejaSanto Eduardo – rei

Santo Eduardo – rei

Published on

A despeito dos insucessos políticos do seu governo, Eduardo, rei da Inglaterra de 1043 a 1066, deixou fortíssima lembrança no seu povo. A razão dessa veneração, que atravessou os séculos, deve ser pro-curada não só em algumas sábias providências administrativas, como a abolição de pesada taxa militar que oprimia a nação inteira, mas sobretudo no seu temperamento manso e generoso (nunca uma indelicadeza ou uma palavra de repreensão ou um gesto de ira nem para com os mais humildes súditos) e na sua vida particular.

Tinha se casado, um ano antes de ser coroado, com a filha do seu mais terrível adversário, a cultíssima Edith Godwin. Essa fora outra grande manobra política do barão Godwin de Wessex, que renegando aparentemente suas simpatias para com o partido a favor dos anglo-saxões, apoiara a candidatura de Eduardo ao trono da Inglaterra; este, entretanto, era favorável ao partido pró-normandos. Godwin levava vantagem, pois Eduardo, desde então chamado o Confessor, lhe confiava todos os cuidados do governo para poder dedicar-se com maior liberdade à oração e à meditação.

O plano, aliás demasiado sutil, só em parte teve êxito, pois por volta de 1051 o barão foi afastado e a própria rainha foi para um convento. Mas foi só por breve período, porque era muito profundo o entendimento entre Eduardo e a rainha, que segundo os biógrafos, teriam feito de comum acordo voto de virgindade. Eduardo, neto de santo Eduardo, chamado o Mártir, nasceu em 1004, em Islip, próximo a Oxford, filho do rei Ettelredo II.

Ainda menino teve de tomar o caminho do exílio e viveu de 1014 a 1041 na Normandia, com os parentes maternos. Neste período, diz-se que teria feito um voto de ir a Roma em peregrinação, se a Divina Providência o reconduzisse à pátria. Quando isso aconteceu, Eduardo teria cumprido piedosamente a promessa, mas foi dispensado pelo papa. A soma necessária para a longa viagem foi distribuída uma parte aos pobres e outra à restauração do mosteiro a oeste de Londres (hoje Westminster).

A 28 de dezembro de 1065 foi feita a solene inauguração do célebre coro. Mas o rei já estava gravemente enfermo. Morreu a 5 de janeiro de 1066 e foi sepultado na igreja da abadia, apenas restaurada. Ao seu sepulcro começaram logo as devotas peregrinações. No reconhecimento de 1102, o seu corpo estava intacto. A 7 de fevereiro de 1161 o papa Alexandre III o incluiu no elenco dos santos.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

Últimas Notícias

São Pedro Canísio – presbítero e doutor da Igreja

O apelido arranjado para este santo martelo dos hereges é totalmente impróprio. No caso,...

Santuário de Aparecida divulga programação de Natal com 15 Missas

Ao longo de dois dias serão celebradas quinze Santas Missas na Casa da Padroeira...

Nova agência Postal do Vaticano é inaugurada na Praça São Pedro

O local foi preparado para acolher fiéis, peregrinos, cidadãos e visitantes, oferecendo um espaço...

Origem da árvore de Natal

De enormes carvalhos, símbolos pagãos, o pequeno e gracioso pinheirinho passou a ser o...

Audio-Book

148. I. Meditações de Santo Afonso Maria de Ligório (AUDIOBOOK)

https://www.youtube.com/watch?v=8gGGSaTK2ic Meditações de Santo Afonso Maria de Ligório — Bispo e Doutor da Igreja Quarta Dor...

147. II. Meditações de Santo Afonso Maria de Ligório (AUDIOBOOK)

https://www.youtube.com/watch?v=63iCH0qZxGY Meditações de Santo Afonso Maria de Ligório — Bispo e Doutor da Igreja Jesus é...

146. I. Meditações de Santo Afonso Maria de Ligório (AUDIOBOOK)

https://www.youtube.com/watch?v=4b50saBVvfY Meditações de Santo Afonso Maria de Ligório — Bispo e Doutor da Igreja Jesus é...