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Abertura do Ano Judiciário no Vaticano

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O Papa Francisco fez seu tradicional discurso por ocasião da abertura do Ano Judiciário no Vaticano, neste sábado, 25 de fevereiro.

Foto: Vatican News

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Redação (25/02/2023 17:02, Gaudium Press) Na inauguração do 94º Ano Judiciário do Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano, o pontífice se referiu às múltiplas crises que afetam o mundo e cujas consequências impactam profundamente a sociedade.

“Qualquer compromisso a favor da paz implica e requer um compromisso a favor da justiça”, explicou Francisco, lembrando que “uma paz sem justiça não é paz verdadeira, não tem fundamentos sólidos nem possibilidades de futuro”. E a justiça, ressaltou, “não é uma abstração nem uma utopia. Na Bíblia, é o cumprimento honesto e fiel de todo dever para com Deus, é fazer a sua vontade”.

A justiça não é o resultado de um conjunto de regras que devem ser aplicadas com conhecimento técnico, prosseguiu Francisco, mas “é a virtude pela qual damos a cada um o que lhe corresponde”. Ela deve ser cultivada “através do compromisso da conversão pessoal”.

Desse modo, os tribunais do Estado da Cidade do Vaticano “desempenham um papel valioso em benefício da Santa Sé quando se trata de resolver litígios civis ou criminais”.

O Papa lamentou que “aumentaram as controvérsias judiciais e processos e, “em não poucos casos, aumentou a gravidade das condutas que se destacam sobretudo no âmbito da gestão patrimonial e financeira”.

Ademais, alertou para não confundir “o dedo e a lua”: “O problema não são os processos, mas os fatos e comportamentos que os determinam e os tornam dolorosamente necessários”.

“De fato, tais comportamentos por parte dos membros da Igreja prejudicam seriamente sua eficácia em refletir a luz divina”, acrescentou, observando que os discípulos de Cristo são “chamados a ser a luz do mundo” (Mt 5, 14 ).

Citando São Paulo, Francisco concluiu: “Misericórdia e justiça  não são alternativas, mas caminham juntas, procedem em equilíbrio para o mesmo fim, porque a misericórdia não é a suspensão da justiça, mas o seu cumprimento”. O caminho da justiça “torna possível uma fraternidade na qual todos são protegidos, especialmente os mais fracos”.

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