O governo português decidiu reformular sua imagem institucional, o que resultou na remoção de símbolos históricos importantes do país.
Redação (03/12/2023 09:44, Gaudium Press) De uma só vez, ou melhor, com três canetadas, que custaram 74 mil euros, foi destruída a história gloriosa de uma grande nação em um símbolo.
Com efeito, o governo português decidiu ‘reformular’ sua imagem institucional, e para isso contratou um famoso designer, professor do departamento de Design de da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
A nova imagem já aparece nos sites oficiais. Um verdadeiro símbolo da loucura deste mundo em que vivemos.
Desaparece a “esfera armilar”, instrumento de observação astronômica, representando a Grandes Navegações, época em que Portugal abriu os mares do mundo para os homens, e que implicitamente lembra Magalhães, Henrique, o Navegador, e tantos outros.
Desaparece o lendário escudo com seus sete castelos – símbolos das grandes vitórias portuguesas que consolidaram o reino – e suas cinco “quinas”, pequenos escudos azuis que simbolizam os cinco reis muçulmanos que Afonso Henriques venceu e derrotou na batalha de Ourique, dando origem ao reino de Portugal. Desaparecem também com esses escudos os cinco pontos brancos (besantes) que representam as cinco maiores chagas do Redentor crucificado, vistas por Dom Afonso Henriques antes da batalha contra os mouros.
É como se Portugal tivesse sofrido um golpe na cabeça e ficado com amnésia em relação a esse símbolo, ou seja, perdeu sua memória, sua identidade…
A explicação dada pelo governo para esse absurdo é bastante elucidativa, conforme relatado pelo jornal Correio da Manhã:
O novo símbolo seria uma resposta “aos novos contextos determinados pela sofisticação da comunicação digital dinâmica e por uma consciência ecológica reforçada”, além de afirmar que “a nova imagem também se apresenta inclusiva, plural e laica”.
Assim, para que Portugal se integre de forma ‘ecológica’ na almejada e dinâmica aldeia global digital, Portugal deve deixar de ser Portugal…
Será também pedido a nós que, em nome da ‘inclusão’ e da ‘ecologia’, deixemos de ser Pedro, ou João, ou Carlos, para nos tornarmos robôs padronizados, laicos e ‘digitais’? Se assim for, talvez seja melhor dizer como aquele grupo musical ‘por favor, parem o mundo, queremos descer’…
No entanto, Portugal não morrerá em um emaranhado padronizado ‘ecológico’, pois Nossa Senhora prometeu em Fátima que, “em Portugal, sempre se conservará o dogma da fé”, e a fé é a essência de Portugal.
Isso não significa que essa fé seja preservada em todos os corações portugueses; dificilmente naqueles que se orgulham em renegar seu passado cristão. (SCM)
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