O sacerdote de Livorno foi excomungado porque, na homilia, chamou o Papa Francisco de usurpador, um maçom jesuíta.
Redação (03/01/2024 10:38, Gaudium Press) O Pe. Ramon Guidetti, de 48 anos, pároco de Guasticce, uma pequena cidade na província de Livorno, foi excomungado após sua polêmica homilia na missa de Ano Novo, a qual foi amplamente compartilhada nas redes sociais.
Segundo o Corriere della Sera, o episódio ocorreu no dia 31 de dezembro, coincidindo com primeiro aniversário de falecimento do Papa Bento XIV.
Na homilia, ele afirmou que Francisco é “um usurpador”, “um maçom jesuíta”, “todos sabem que ele não é o Papa, mas ninguém faz nada”, mencionando que, “no último dia 17 de dezembro, em um santuário perto de Buenos Aires, onde o inominável (Papa Francisco) era arcebispo, um raio atingiu a imagem de São Pedro. E o que foi incinerar? A auréola e as chaves. A auréola, porque Pedro não é mais santo: porque há um maçom jesuíta ligado às potências mundiais, um antipapa usurpador. E as chaves, porque foram guardadas pelo bom Bento (Bento XVI)”.
Monsenhor Simone Giusti, bispo de Livorno, excomungou o sacerdote no dia seguinte, 1º de janeiro de 2024, explicando que o Pe. Guidetti incorreu ipso facto na excomunhão latae sententiae, pois “realizou publicamente um ato de natureza cismática, recusando a submissão ao Sumo Pontífice e a comunhão com os membros da Igreja a ele submetidos”. O sacerdote foi, por isso, suspenso ‘a divinis‘, afastado do cargo de pároco e já não poderá celebrar.
Sacerdotes e fiéis foram aconselhados a não participar de nenhuma de suas celebrações ou outras práticas de culto, visto que também “incorreriam ipso facto na gravíssima pena de excomunhão”.
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