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A caminho da CFE 2021: A urgência de atrair para a construção do bem

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Qual o papel dos cristãos diante da realidade do mundo tão marcada pela globalização da indiferença, pelo individualismo e pelo consumismo que geram, cada vez mais, pessoas vulnerabilizadas e destroem o meio ambiente?

A resposta está na lógica do cuidado, tema que tem sido destacado pela Igreja no Brasil neste ano de 2020 por meio das ações e iniciativas promovidas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como a Campanha da Fraternidade.

“Não basta não cometer o mal, é preciso, ostensivamente, praticar o bem. E, com isso, atrair outras pessoas para a mesma atitude”, exorta o bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado.

Na urgência de atrair as pessoas para uma ativa construção do bem, a Igreja se prepara para vivenciar a Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2021, cujo tema é “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor” e o lema “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef. 2.14).

“Num tempo de tanta violência, polarizações, mesmo ódios e destruições, o nosso testemunho será profético quanto mais nós conseguirmos, como nos diz o conhecido texto da Carta de Pedro, ‘dar as razões da nossa esperança’, e também ‘abrir o coração para ouvir as razões da esperança de tantos irmãos e irmãs mundo afora’”, motiva dom Joel Portella.

A reflexão do secretário-geral da CNBB foi feita na abertura do Seminário Nacional de Formação para a CFE 2021, realizado de 1 a 3 de dezembro, de forma online. As transmissões foram exibidas no canal da CNBB no Youtube.

Horizontes alargados

Para dom Joel Amado, a Campanha da Fraternidade tem experimentado nos últimos anos “um momento muito rico e fecundo, mas também desafiador”. Para o secretário-geral da CNBB, a riqueza contida nas reflexões e iniciativas propostas para o período da Quaresma têm sobressaído ainda mais. “Os horizontes dos temas vão se dilatando, se radicalizando nesses últimos anos, sem deixar essa pedagogia indutiva: partindo de uma situação específica, questiona a toda a sociedade e nos interpela a vencer em Jesus Cristo o pecado”. Para dom Joel, a CF nos últimos anos “tem nos questionado sobre os fundamentos do mundo que nós estamos construindo, as bases desse mundo que aí está”.

Dede a CFE de 2016, quando o tema foi “Casa comum, nossa responsabilidade”, os horizontes têm sido alargados, na avaliação de dom Joel, “numa espécie de crescente aberta de que nós precisamos com muita urgência construir um mundo diferente do que aí está: cheio de sequelas, de consequências doentias que tanto nos fazem sofrer”.

Contexto ecumênico é decisivo

Em 2021, a Campanha da Fraternidade será realizada de forma ecumênica pela quinta vez, num processo de construção e vivência que já está em curso em todo o país, com formações já realizadas em alguns regionais. Esse modo ecumênico de refletir sobre a realidade e dialogar numa perspectiva de conversão é decisivo para dom Joel.

“Isso se encaixa perfeito numa campanha como essa. Num tempo em que a religião tem sido usada para alimentar as polarizações, a união dos discípulos e discípulas de Jesus Cristo, a união dos cristãos e cristãs, é um testemunho que confirma a importância do diálogo. É verdade, existem motivos para nos separarmos, pois o pecado sempre descobre ou constrói motivos. Porém, existe um motivo muito maior para nos unirmos, o único e grande motivo, que é Jesus Cristo. Assim tem sido desde o ano 2000, o ano do grande jubileu do nascimento de Jesus”, destacou dom Joel.

Via CNBB

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