Paris foi transformada ontem em um espaço esotérico sinistro, em triste contraste com o passado glorioso da Cidade da Luz.
Redação (27/07/2024 15:29, Gaudium Press) Paris, Paris… Cidade de São Luís Rei e sua celestial Sainte-Chapelle, de São Vicente de Paulo e seu coração de ouro. Paris da Notre-Dame e da coroa de espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Paris de Santa Catarina Labouré, de seu corpo incorrupto e das aparições de uma Virgem Milagrosa que também anunciou calamidades para a outrora doce e bela França.
Paris foi transformada ontem em um espaço esotérico sinistro de Maria Antonieta decapitada ao som de Ça ira, de fantasmas negros perambulando por telhados centenários; de crianças dançando rodeadas por sedutoras drag queens, que também serviram para representar uma blasfema ‘Última Ceia’, expelida de Paris para 3 bilhões de pessoas … em triste contraste com o passado glorioso da Cidade da Luz.
“Para todos os cristãos do mundo que estão assistindo à cerimônia de Paris 2024 e se sentiram insultados por esta paródia drag queen da Última Ceia, saibam que não é a França que está falando, mas a minoria da esquerda pronta para qualquer provocação”, disse a conhecida Marion Marechal em um post no “X”.
No entanto, a questão não é tanto se os cristãos foram ofendidos ou “provocados”, pois no final, como diz a Escritura: “O que é o homem para te lembrares dele?”
O problema é que Deus foi ofendido, “provocado”, rejeitado, insultado. A questão é: se Deus entende a ofensa como cometida por toda a França, uma França à qual Deus deu tanto, e que agora se orgulha em proclamar a matança de inocentes como um “direito humano”, inclusive com o apoio da tia de Marion. Uma França que agora ergue afrontosamente um bezerro de ouro idólatra, no lugar onde deveria estar a cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Aos “bonzinhos”, que abundam nas fileiras católicas e que repetem estupidamente que Deus perdoa tudo, vale a pena lembrá-los de que o próprio misericordioso Cristo chorou por uma Jerusalém que o rejeitou, onde derramou o seu sangue por amor, mas onde anunciou também a sua justiça: “Em verdade vos digo: todos esses crimes pesam sobre esta raça. Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles que te são enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne seus pintinhos debaixo de suas asas… e tu não quiseste! Pois bem, a vossa casa vos é deixada deserta”, assim como Jerusalém ficou deserta no ano 70, após quatro anos de terrível cerco e posterior destruição por Tito.
No final, a questão não é tanto se Deus se ofendeu com o fato de sua criatura rejeitá-lo, desprezá-lo e insultá-lo, pois isso é evidente que ocorreu. A verdadeira questão é se a própria justiça de Deus não será o remédio misericordioso, para que todos não se tornem fantasmas, bezerros de ouro e drag queens, sequazes de satanás.
Porque, como se pode ver na relação de Deus com o povo eleito, a sua justiça, por vezes terrível, era também misericórdia, sinal do seu amor.
Por Carlos Castro
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