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Angelus: Papa recomenda acolher Jesus que nos ama em nossas fragilidades

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Deus se fez carne, se fez fragilidade para tocar de perto nossas fragilidades, nada em nossa vida é estranho para Ele que deseja de nós uma grande intimidade.

Deus se fez carne, se fez fragilidade para tocar de perto nossas fragilidades, nada em nossa vida é estranho para Ele que deseja de nós uma grande intimidade.

Cidade do Vaticano (04/01/2021, 11:51,  Gaudium Press) Como medida de restrição por causa da pandemia, no domingo (03/01), novamente o Papa Francisco rezou o Angelus desde a biblioteca do Palácio Apostólico.

Na alocução que precedeu a oração mariana no Vaticano, Francisco refletiu sobre o Evangelho de São João (1,1-18) que não fala propriamente de “um episódio da vida de Jesus, mas nos fala d’Ele antes nascer”, revelando “algo sobre Jesus antes que viesse entre nós”.

Desde o princípio, a Palavra

Através da liturgia do dia, o Papa destaca que Jesus existia antes do aparecimento da vida, “antes do início das coisas, antes do universo, antes de tudo. Ele existe antes do espaço e do tempo”.

O Papa recordou que São João O chama de “Palavra”, que tem a força da “comunicação”, que significa falar sobre algo com alguém:

“O fato de Jesus ser desde o princípio a Palavra significa que desde o início Deus quer se comunicar conosco, quer falar conosco’, afirmou o Pontífice.

Segundo o Papa, uma comunicação que reflete “a beleza de ser filho de Deus”, de sermos amados, e por isso, ele recorda que “esta é a maravilhosa mensagem de hoje: Jesus é a Palavra, a Palavra eterna de Deus, que sempre pensou em nós e quer se comunicar conosco”.

Deus se fez carne: Deus se fez fragilidade para tocar de perto as nossas fragilidades

Para comunicar-se conosco, diz Francisco, “Ele foi além das palavras”, como o próprio Evangelho nos diz: a Palavra “se fez carne e habitou entre nós” (v. 14):

“Se fez carne: por que São João usa esta expressão, ‘carne’? Não poderia dizer, de maneira mais elegante, que se fez homem? Perguntou o Papa e logo respondeu:

“Não, usa a palavra carne porque ela indica a nossa condição humana em toda sua vulnerabilidade, em toda sua fragilidade. Ele nos diz que Deus se fez fragilidade para tocar de perto as nossas fragilidades. Portanto, desde que o Senhor se fez carne, nada em nossa vida é estranho para Ele. Não há nada que Ele desdenhe; tudo podemos compartilhar com Ele, tudo. Querido irmão, querida irmã, Deus se fez carne para nos dizer, para dizer que lhe ama ali mesmo, que nos ama ali mesmo, nas nossas fragilidades, nas suas fragilidades; ali mesmo, onde a gente mais se envergonha, onde você mais se envergonha.”

Segundo Francisco, Deus tomou uma decisão audaz

O Papa afirma que essa é uma decisão “audaz de Deus”, de se fazer carne justamente onde nós mais nos envergonhamos. Francisco recorda: ao se fazer carne Deus “não voltou atrás”:

“Não pegou a nossa humanidade como uma roupa, que se veste e se tira. Não, nunca mais se desprendeu da nossa carne […]. E nunca mais vai se separar: agora e para sempre Ele está no céu com o seu corpo de carne humana. Ele se uniu para sempre à nossa humanidade; poderíamos dizer que se ‘casou’ com ela. [..] O Evangelho diz, na verdade, que veio habitar entre nós. Ele não veio nos fazer uma visita e depois foi embora, veio para habitar conosco, para estar conosco.”

O que Deus deseja de nós realmente é uma grande intimidade: Acolher Jesus na nossa fragilidade, diz o Papa

Finalizando suas palavras na oração mariana do Angelus, Francisco pediu à Santa Mãe de Deus, “em quem a Palavra se fez carne”, que nos ajude a acolher Jesus, “que bate à porta do coração para habitar conosco”.

Para o Pontífice, o que Deus deseja de nós realmente é uma grande intimidade:

“Ele quer que compartilhemos com Ele alegrias e dores, desejos e medos, esperanças e tristezas, pessoas e situações.
Façamos isso, com confiança: abramos o coração a Ele, vamos contar tudo a Ele.
Façamos uma pausa em silêncio diante do presépio para saborear a ternura de Deus feito próximo, feito carne. E, sem medo, convidemos Ele para a nossa casa, na nossa família e também – cada um conhece bem – vamos convidá-Lo nas nossas fragilidades. Vamos convidá-Lo para que veja as nossas feridas. Ele virá e a vida vai mudar. ”   (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com Informações e fotos Vatican News)

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