A Arquidiocese de Ribeirão Preto determina que se use somente os livros litúrgicos promulgados por São Paulo VI e São João Paulo II.
Redação (12/08/2021 10:20, Gaudium Press) A Arquidiocese de Ribeirão Preto divulgou uma Instrução com orientações para a aplicação no território arquidiocesano da Carta Apostólica em forma de motu próprio “Traditionis Custodes” sobre o uso da liturgia romana antes da reforma de 1970.
No documento, datado de 04 de agosto de 2021 e assinado pelo Arcebispo local, Dom Moacir Silva, é determinado que na Arquidiocese de Ribeirão Preto se use “somente a única expressão da lex orandi do Rito Romano, ou seja os livros litúrgicos promulgados por São Paulo VI e São João Paulo II”.
Decisão baseada nas palavras do Papa Francisco
A decisão tomada pelo prelado se baseia nas palavras do Papa na Carta aos Bispos, que acompanha o Motu Proprio, onde o Pontífice toma “a firme decisão de revogar todas as normas, instruções, concessões e costumes anteriores ao presente Motu Proprio”.
O Arcebispo afirma que também que se respaldou no artigo 2 do referido Motu Proprio, que assegura ao bispo diocesano “regular as celebrações litúrgicas na sua diocese” e se fundamenta no artigo 1 do Motu Proprio, que diz que os livros litúrgicos promulgados pelos Papas Paulo VI e João Paulo II “são a única expressão da lex orandi do Rito Romano”.
Católicos se manifestam nas redes sociais
Nas redes sociais, alguns católicos se manifestaram afirmando que “o jeito é ir na missa da FSSPX [Fraternidade Sacerdotal de São Pio X]”. Isso revela que o Motu proprio poderá, indiretamente, favorecer o afluxo às missas celebradas por sacerdotes lefebfristas. (EPC)
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