A Agência trabalha no Afeganistão desde os anos 90 e provavelmente terá que suspender as atividades.
Redação (16/08/2021 17:27, Gaudium Press) Atualmente o mundo volta seus olhos para o Afeganistão, de onde milhares de pessoas estão fugindo após o rápido avanço do Talibã, que conquistou ontem a capital, Cabul. Agora, a Agência Cáritas Italiana, que trabalha no país oriental desde os anos 90, está preocupada com o destino dos cristãos daquela capital.
Ontem essa organização declarou que teme pela segurança dos cristãos em Cabul, e que poderia suspender suas atividades devido à instabilidade reinante.
A Cáritas italiana afirmou que sua atenção se dirige aos mais vulneráveis.
“Mas a instabilidade da situação levará à suspensão de todas as atividades”, informou a organização em um comunicado ontem, acrescentando que “aumentam os temores sobre a possibilidade de manter uma presença mesmo no futuro, bem como pela segurança dos poucos afegãos de fé cristã”.
Os clérigos devem partir
A agência de caridade também afirmou que os poucos sacerdotes católicos e religiosos presentes no país não têm escolha a não ser sair.
A presença católica no país é muito pequena, entre outras razões porque a conversão ao cristianismo pode ser condenada com a morte. Estima-se que existam apenas 200 católicos. Há apenas uma igreja católica, localizada na embaixada italiana em Cabul.
Segundo a Cáritas, “após uma guerra de vinte anos, de custos humanos incalculáveis e bilhões de euros em gastos, a retirada das forças armadas dos EUA está deixando o país em um abismo trágico”. Afirmou também que está avaliando a situação dos refugiados afegãos na fronteira com o Paquistão.
Com informações National Catholic Register
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