Chama a atenção a nomeação do jesuíta James Martin como membro de nomeação pontifícia.
Redação (08/07/2023 09:38, Gaudium Press) Ontem a Sala de Imprensa do Vaticano apresentou a lista de participantes da primeira sessão da próxima Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, que acontecerá na Sala Paulo VI de 4 a 29 de outubro. Na lista, constam os nomes de 13 brasileiros, entre bispos, padres e leigos. Dom Jaime Spengler, atual presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi convocado como presidente do Conselho Episcopal Latino-americano e Caribenho (Celam).
A apresentação foi feita pelo Cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo dos Bispos. Ele estava acompanhado pelos subsecretários Dom Luis Marín de San Martín, OSA, e Ir. Nathalie Becquart, XMCJ, além do secretário especial da Assembleia Padre Riccardo Battocchio, presidente da Associação Teológica Italiana e reitor do Almo Collegio Capranica (o mais antigo colégio pontifício de Roma).
Em declarações após a apresentação ao Vatican News, Dom Marín afirmou que “será um momento de profunda renovação, de escuta do Espírito, de discernimento entre todos para buscarmos juntos o bem da Igreja. Estamos em um momento muito importante, muito bonito, em que precisamos de todos. Ninguém está excluído. Ajudemo-nos uns aos outros, cada um a partir da sua vocação, da sua própria sensibilidade, vamos ajudar para que esta Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos seja verdadeiramente um acontecimento do Espírito, um momento de profunda renovação que nos leve a entender, a compreender melhor a nossa realidade eclesial, a uma maior coerência, e que produza um impulso evangelizador”.
Enquanto isso, suscitou interesse e também polêmica a eleição, como membro de nomeação pontifícia, do jesuíta americano James Martin, sacerdote que se distinguiu por suas posições controversas que alguns descrevem como heterodoxas em questões de moralidade sexual.
Na tentativa de reinterpretar a doutrina paulina, o jesuíta Martin lamenta em sua obra “Guia de Divulgação da Bíblia e sobre a homossexualidade” que os textos de São Paulo onde as relações homossexuais são condenadas “são usados contra as pessoas LGBT repetidas vezes”, e que esses versículos devem ser “vistos em seu contexto histórico e lembrar que mesmo os cristãos devotos não devem fazer tudo o que [o] Antigo Testamento ordena”, e também com passagens das epístolas do Novo Testamento.
Recentemente, o jesuíta Martin, em declarações que causaram indignação a muitos, disse que celebrar o mês do chamado “orgulho” gay não é contraditório, mas complementar às celebrações ao Sagrado Coração de Jesus que se realizam em junho, conforme noticiado pela Aciprensa.
Com informações da Infocatolica.
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