Com apenas dois anos à frente da diocese, Dom Arnaldo Carvalheiro está esgotando a paciência dos fiéis de Jundiaí.
Sob a liderança de Dom Arnaldo Carvalheiro Neto, que assumiu a Diocese de Jundiaí há dois anos, cresce o descontentamento entre os fiéis locais. Tanto o clero quanto os leigos expressam sua insatisfação com diversas decisões e polêmicas envolvendo o bispo.
Entre os episódios que mais geraram controvérsia está a recente ordem para remover as cruzes dos altares principais, direcionando que fossem colocadas lateralmente. A decisão gerou revolta entre paroquianos e alguns sacerdotes, que consideram que a medida diminui simbolicamente o sacrifício da missa, afetando a solenidade das celebrações eucarísticas.
No dia 9 de setembro, novas diretrizes litúrgicas foram publicadas pela diocese, nas quais Dom Carvalheiro determinou que não fossem utilizados candelabros grandes no altar e que as cruzes não ficassem centralizadas. Ele justificou que a visão dos fiéis não deveria ser obstruída durante as celebrações. O bispo enfatizou que essas orientações devem ser seguidas fielmente pelos párocos, visando à comunhão e unidade da Igreja local.
Além disso, há críticas ao distanciamento do bispo em relação ao clero e à comunidade diocesana. A divisão da diocese em foranias teria dificultado o acesso dos padres a Dom Arnaldo, criando um ambiente de confusão e desamparo, segundo fontes internas. Entre os diáconos, tornou-se comum a brincadeira: “Alguém conhece o novo bispo?”.
Outra polêmica gira em torno da pressão para permitir casamentos fora das igrejas, em locais não consagrados. Embora a maioria do clero seja contrária à ideia, Dom Arnaldo e seu vigário geral parecem determinados a avançar com a proposta, causando divisões na diocese e preocupações sobre o impacto espiritual dessa mudança.
Para completar, surgiram relatos sobre as visitas frequentes do bispo a um bar local, onde foi visto em uma ocasião convidando seminaristas para participar de um samba, comportamento considerado inadequado para alguém em sua posição de liderança moral e pastoral.
Essas situações refletem um período de tensão e incertezas na Diocese de Jundiaí, com muitos fiéis aguardando por uma resolução que promova maior coesão entre o clero e a comunidade.