Israel impede a entrada de peregrinos cristãos devido à variante Omnicron, mas autoriza a entrada de judeus sem nacionalidade israelense.  

Redação (17/12/2021 18:58, Gaudium Press) Após o aparecimento da variante Omnicron do coronavírus, alguns países como Israel fecharam suas fronteiras para visitantes estrangeiros.

Esta é uma triste notícia para numerosos peregrinos cristãos que neste período natalino planejaram visitar os lugares santos, especialmente aqueles relacionados com o nascimento do Salvador.

No entanto, grupos judeus americanos foram isentos da proibição e admitidos em Israel, o que gerou protestos de discriminação contra os cristãos.

Especificamente, as autoridades israelenses abriram uma exceção ao Birthright, um programa popular que oferece viagens gratuitas a Israel para jovens judeus de todo o mundo. Os Grupos dos Estados Unidos chegarão na próxima semana.

Wadie Abusanar, porta-voz das igrejas da Terra Santa, expressou insatisfação com o tratamento seletivo e, portanto, discriminatório.

Porta-voz das igrejas cristãs: É discriminação

“Não se pode aceitar a discriminação racial!” escreveu Abusanar em seu perfil no Facebook. “Peço às autoridades israelenses que tratem com igualdade todos aqueles que desejam visitar o país, sem distinção entre uma religião e outra”, declarou.

“Ontem à tarde, falei com o ministro do turismo israelense e hoje me dirigi a várias autoridades locais e internacionais para expressar meu descontentamento com a decisão das autoridades israelenses de permitir que alguns judeus estrangeiros (que não têm nacionalidade israelense) visitassem o país, enquanto isso o Estado proíbe os peregrinos cristãos”, continuou.

Abusanar afirma ainda que os assessores jurídicos que consultou confirmam que tal discriminação é ilegal.

Com informações Aleteia

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