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Meirelles diz que Lula vai repetir desastre econômico do governo Dilma

O ex-ministro da Fazenda do governo Michel Temer (MDB), Henrique Meirelles (União Brasil) disse, em entrevista à CNN Brasil ontem, que o candidato presidencial do PT Luiz Inácio Lula da Silva, se eleito, deve aplicar as políticas que derem certo durante seus mandatos , ao invés das medidas tomadas por sua sucessora, Dilma Rousseff (PT).

“Fiquei oito anos no governo Lula. O que eu vi com ele nesse período foi um governo que se manteve fiscalmente responsável, também se manteve independente do banco central, e conseguimos atingir nossa meta de inflação, o que junto gerou crescimento e criar oportunidades de emprego”

“Não tenho dúvidas de que ele tem plena consciência de que terá que adotar uma política que funcione para ele, não uma política que outro governo falhe”, acrescentou.

O ex-presidente do Banco Central criticou a postura do governo de Dilma Rousseff sobre a economia. “Tem alguma coisa errada com o governo Dilma. […] Sei que tem gente que defendeu o que o governo dela fez, dizendo que é sabotagem do empresário, mas sabemos que o empresário não foi ferido de propósito”, disse.

O ministro da Economia, Lula, descartou a possibilidade de anunciar o ministro antes dos resultados das eleições na reunião de sábado, facilitada pelo Correio Braziliense, Rádio Clube FM e TV Brasília. Quando questionado sobre um futuro ministro da Economia, o ex-presidente mencionou as características que procurava.

“Sabedoria política, muito compromisso social, considerando a responsabilidade fiscal e social”, disse Lula. ”

Quando você pensa em guardar dinheiro, você tem que pensar em pessoas que estão passando fome, crianças abandonadas, crianças que não frequentam a escola há dois anos.”

Entre os nomes dos petistas Alexandre Padilha (SP), Wellington Dias (PI) e Fernando Haddad (SP), o ex-governador do banco central chamou a atenção de ex-aliados da presidência ao provocar polêmica externamente.

Meirelles reformulou seu discurso. Por exemplo, em meados de setembro, quando começou a votar no PT, o ex-ministro da Fazenda defendeu a manutenção da regra do teto de gastos, instituída durante seu mandato no governo Temer.

Na época, ele disse que haveria um déficit de 60 bilhões de reais no orçamento de 2023, mas nos últimos dias ele saiu para defender a visão do PT. Ele assumiu publicamente uma previsão de 400 bilhões de reais no orçamento de 2023 e continua defendendo isso, então seria prudente suspender o teto de gastos no início do próximo governo.