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O martírio de João Batista

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Hoje, dia 29 de agosto, a Igreja comemora o martírio de São João Batista, de quem Jesus disse: “dos nascidos de mulher nenhum surgiu maior que ele”.

Redação (28/08/2022 19:42, Gaudium Press) São João Batista é o único santo do qual se celebra tanto o nascimento (24 de junho), como a sua morte. “Esse profeta virginal passou pela vida dizendo as verdades inteiras, sem ter medo de ninguém, aterrorizando a impiedade, enlevando e preparando para o Messias as almas”.[1]

Herodes, o Tetrarca, tinha mandado prender João e o acorrentar na prisão, por causa de Herodíades, mulher de Filipe, seu irmão, a quem tinha desposado. João havia dito a Herodes: Não vos é permitido ter a mulher de vosso irmão.

Por isso, Herodíades queria fazê-lo morrer; mas temia o povo, porque se tinha a João por grande profeta. Entretanto, armava-lhe ciladas e o queria matar, mas não podia, porque também Herodes, que temia João, sabendo que era homem justo e santo, fazia-o conservar, agindo mesmo em muitas coisas por seu conselho e escutando-o de boa vontade.

Por fim, chegou um dia favorável: o do nascimento de Herodes, no qual ele deu um banquete aos príncipes, aos tribunos militares e aos principais da Galileia. A filha de Herodíades dançou diante de Herodes e de tal modo lhe agradou e aos que estavam à mesa, que ele lhe disse:

“Pede-me o que quiseres, e eu to darei”. E jurou: “Eu te darei tudo o que me pedires, mesmo que seja a metade de meu reino”.

Ela saiu e foi falar com sua mãe. Que pedirei? Sua mãe respondeu-lhe: “A cabeça de João Batista”.

Voltando imediatamente com grande ânsia para a sala, onde o rei estava, ela fez-lhe o pedido, dizendo:

“Quero que me deis agora mesmo, numa bandeja, a cabeça de João Batista.”

O rei ficou muito aflito; entretanto, por causa do juramento que tinha feito e daqueles que estavam à mesa, com ele, não a quis contristar, com uma recusa.

Assim, tendo chamado um de seus guardas, ordenou-lhe que trouxesse a cabeça de João numa bandeja. E o guarda cortou-lhe a cabeça na prisão e a trouxe numa bandeja; deu-a à moça e a moça a entregou à mãe.[2]

Tanto foi sua fé que João padeceu o martírio. Denunciou Herodes e sua perversão em roubar a mulher de seu irmão. Foi decapitado por bradar: “Não te é lícito!”, ganhou o Céu por sua fidelidade.


[1] Plinio Corrêa de Oliveira. Extraído de conferência 23 de junho 1967.

[2] Padre Rohrbacher. Vida dos Santos.

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