O Papa Francisco tem sofrido, com certa frequência, ataques de agudas dores ciáticas nas espáduas que o tem levado a cancelar compromissos já programados.
Redação (29-01-2021, 11:30, Gaudium Press) Uma pergunta tem surgido com uma certa insistência em alguns ambientes católicos: o Papa Francisco necessita passar por uma cirurgia nas espáduas?
A pergunta foi levantada hoje depois que fontes consultadas por Vida Nueva Digital –após um novo ataque de ciática sofrido por Francisco– apontam para uma possível intervenção cirúrgica nas espáduas.
Papa tem sofrido dores que, com frequência, levam ao cancelamento de compromissos
O Papa sofreu dois desses ataques em menos de um mês. O suficiente para o impedir de presidir algumas cerimônias planejadas.
Assim foi que, no dia 31 de dezembro, Francisco teve que renunciar a participação nas celebrações das Vésperas e do Te Deum. E não pode participar também, no dia seguinte, primeiro de janeiro, da celebração da Missa do Dia da Paz.
Também no dia 24 de janeiro estava programado para que o Papa Francisco participasse da Celebração Eucaristia do Segundo Domingo da Palavra de Deus e, ainda, no dia 25, deveria ter ido a São Paulo Fora dos Muros para presidir o encerramento da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos: nas duas ocasiões Francisco se viu impedido de estar presente.
Na Missa do Segundo Domingo da Palavra de Deus o Papa Francisco foi substituído por Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, e na segunda-feira, na cerimônia realizada em São Paulo Fora dos Muros, o Pontífice foi substituído pelo cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. Nas duas ocasiões foram lidas homilias preparadas por Francisco.
Um outro compromisso que o Papa não pode comparecer foi o da importante Audiência Anual do Corpo Diplomático acreditado junto da Santa Sé, realizada na segunda-feira 25 de janeiro.
A Audiência deveria ser realizada no tradicional Sala Régia do Palácio Apostólico, mas a Casa Pontifícia decidiu convocá-la para a Sala Paulo VI, com mais espaço para atender às normas sanitárias. A presença se limitou aos chefes de missão diplomáticas, sem seus cônjuges ou funcionários da embaixada.
Recorde-se ainda que Francisco –provavelmente com o intuito de resguardar-se– conduziu o Angelus em 24 de janeiro e a audiência geral em 27 de janeiro na Biblioteca do Palácio Vaticano a portas fechadas.
Além disso, o Pontífice participou na terça-feira, 26/01, no funeral de seu ex-médico pessoal, Fabrizio Soccorsi, que morreu aos 78 anos devido ao coronavírus, como se fosse um simples fiel.
O funeral foi presidido pelo Cardeal Parolin, na igreja Maria Regina della Famiglia, do Governatorato.
Um contexto que conduz à hipótese de uma possível intervenção cirurgica
Foi dentro deste contexto que algumas fontes consultadas por Vida Nueva Digital levantaram a possibilidade de que o Papa Francisco possa vir a ser submetido a uma intervenção cirúrgica para aliviar os sintomas dolorosos dessa moléstia.
Uma cirurgia como esta, dizem especialistas, é uma operação relativamente simples que um octogenário poderia suportar sem maiores problemas. (JSG)
Da Redação Gaudium Press, com informações Vida Nueva Digital – Foto Vatican News)
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