“Mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos.”
Seria uma grave blasfêmia desses “protestantes” considerar DEUS como esclerosado, já que num lugar da Bíblia manda fazer imagens, esquecido que no outro lugar o teria proibido! Ora, os primeiros cristãos martirizados aos milhares porque se recusaram a adorar imagens de deus falsos, estudaram a Bíblia com mais atenção e respeito. Eles não tiravam esse trechos proibitivos de seu contexto e, comparando-os com outros, ficaram convencidos de que Deus proíbe apenas fazer imagens de deuses falsos, e adorá-los, – como o faziam os vizinhos pagãos, – mas Ele não proíbe fazer outras imagens.
Eis o verdadeiro sentindo desta proibição bíblica, no seu contexto: “Eu sou o senhor teu Deus, que te fez sai do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de minha face. Não farás para ti escultura alguma do que (daqueles falsos deuses, que na errada imaginação dos pagãos) está em cima dos céus, ou abaixo a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles e não lhes prestarás culto, (à imitação dos pagãos) (Êxodo 20, 2-5). Esta proibição, intencionada por Deus, repete-se em vários lugares da Bíblia, como por ex. “Não adores nenhum outro deus” (Êxodo 34, 14) ou “Não farás para ti deuses fundidos” (Êxodo 34, 17).
Uma seleção de imagens das catacumbas que nos ajudam entender como desde os apóstolos as imagens eram utilizadas:
(século II).
Por isso os primeiros cristãos pintaram nas catacumbas muitas imagens das cenas bíblicas do Antigo e Novo Testamento, e legaram, para a veneração dos séculos posteriores, as imagens de Cristo-Sofredor, na toalha de Verônica, e no sudário sepulcral, guardado em Turim, na Itália.
Alguns santos dos primeiros séculos afirmavam que as imagens da Bíblia, da Via Sacra, de Jesus crucificado e dos santos são o único “livro” que também os pobres e analfabetos entendem e aproveitam. Isso vale, ainda hoje, para milhões de pessoas.