(verde – ofício do dia)
Ao vosso poder, Senhor, tudo está sujeito, e não há quem possa resistir à vossa vontade, porque sois o criador de todas as coisas, do céu e da terra e de tudo que eles contêm; vós sois o Senhor do universo (Est 4,17).
A pregação do Evangelho não pode ser causa de divisão entre os cristãos, pois uns e outros pedem a mesma coisa ao Pai: “Venha a nós o vosso Reino”. É importante que sejamos fiéis aos ensinamentos de Cristo e estejamos em harmonia com o papa, de quem procede as orientações para todo o povo de Deus. Rezemos, com firmeza e fé, pela unidade da Igreja.
Primeira Leitura: Gálatas 2,1-2.7-14
Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas – Irmãos, 1quatorze anos mais tarde, subi de novo a Jerusalém com Barnabé, levando também Tito comigo. 2Fui lá por causa de uma revelação. Expus-lhes o Evangelho que tenho pregado entre os pagãos, o que fiz em particular aos líderes da Igreja, para não acontecer estivesse eu correndo em vão ou tivesse corrido em vão. 7Pelo contrário, viram que a evangelização dos pagãos foi confiada a mim, como a Pedro foi confiada a evangelização dos judeus. 8De fato, aquele que preparou Pedro para o apostolado entre os judeus preparou-me também a mim para o apostolado entre os pagãos. 9Reconhecendo a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, considerados as colunas da Igreja, deram-nos a mão, a mim e a Barnabé, como sinal de nossa comunhão recíproca. Assim ficou confirmado que nós iríamos aos pagãos e eles iriam aos judeus. 10O que nos recomendaram foi somente que nos lembrássemos dos pobres. E isso procurei fazer sempre, com toda a solicitude. 11Mas, quando Cefas chegou a Antioquia, opus-me a ele abertamente, pois ele merecia censura. 12Com efeito, antes que chegassem alguns da comunidade de Tiago, ele tomava refeição com os gentios. Mas, depois que eles chegaram, Cefas começou a esquivar-se e a afastar-se, por medo dos circuncidados. 13E os demais judeus acompanharam-no nessa dissimulação, a ponto de até Barnabé se deixar arrastar pela hipocrisia deles. 14Quando vi que não estavam procedendo direito, de acordo com a verdade do Evangelho, disse a Cefas diante de todos: “Se tu, que és judeu, vives como pagão e não como judeu, como podes obrigar os pagãos a viverem como judeus?” – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 116(117)
Ide por todo o mundo / e a todos pregai o Evangelho.
1. Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, / povos todos, festejai-o! – R.
2. Pois comprovado é seu amor para conosco, / para sempre ele é fiel! – R.
Evangelho: Lucas 11,1-4
Aleluia, aleluia, aleluia.
Recebestes um espírito de adoção, / no qual clamamos Aba! Pai! (Rm 8,15) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. 2Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Por conhecer o espírito de oração de Jesus, um de seus discípulos expressa-lhe o desejo de aprender a rezar. Com isso, somos agraciados com a oração do Senhor, o Pai-nosso. A primeira palavra é “Pai”, termo simples que exprime a relação de Jesus com Deus (cf. Lc 2,49; 10,21; 22,42; 23,46 e 24,49). Então, o discípulo, à semelhança do Mestre, pode reconhecer e invocar a Deus como doador da vida e cheio de misericórdia. A seguir, os dois primeiros pedidos voltam-se para os interesses do Pai: o nome e o Reino; os três últimos se relacionam com as necessidades do ser humano: o pão, o perdão e a fidelidade a Deus. É a oração da solidariedade, característica de toda oração cristã: pão nosso, nossos pecados, nossos devedores…
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
FONTE: PAULUS