Um sacerdote espanhol questionou o contexto espiritual que rege o Fórum Econômico Mundial: “Que espírito rege Davos?”
Foto: screenshot/ X/ edatv
Redação (18/01/2024 10:51, Gaudium Press) Na reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, onde líderes empresariais, governamentais e representantes da sociedade civil se reúnem para discutir as prioridades econômicas para o ano presente, a Pajé Putanny Yawanawá – a primeira mulher da tribo yawanawá na Amazônia a se tornar pajé – realizou um ritual xamânico.
Durante a sessão plenária desta quarta-feira, intitulada “Clima e natureza: uma resposta sistêmica necessária”, após fazer algumas invocações enquanto esfregava as mãos, a representante indígena soprou sobre a cabeça dos participantes, incluindo a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva; o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga; o CEO da IKEA, Jesper Brodin; e o bilionário André Hoffmann.
Ao tomar conhecimento dos fatos, o sacerdote Jesús Silva Castignani, incardinado na Arquidiocese de Madri, questionou o contexto espiritual que rege o Fórum Econômico Mundial, compartilhando algumas perguntas sobre o ocorrido em suas redes sociais:
Teria ocorrido a eles convidar um sacerdote para fazer uma oração?
Sabe-se que espíritos a senhora está invocando?
O cristianismo é obscurantista, mas os índios arranca-corações não o são?
Que espírito rege Davos?”
A apresentadora do evento justificou a presença da pajé Putanny afirmando que “para olhar para o futuro é preciso olhar para trás e ver quais eram os desejos dos nossos ancestrais”.
Antes de realizar o ritual xamânico, Putanny destacou que “podemos unir nossas mãos, unir nosso coração, unir nossos pensamentos na mesma direção, para a sanação do planeta e cura espiritual”, garantindo que “quando nos unirmos em nossos pensamentos e nossos corações, nossa ‘Mãe Terra’ nos ouvirá”.
No fim do ritual, a xamã incentivou os participantes a darem as mãos e levantá-las em uníssono.
Com informações aciprensa
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