Para muitos, evitar conflitos em um mundo em crise e dividido é tentador. Mas fugir dos problemas não é a melhor opção
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Enquanto um pequeno número de pessoas é chamado por Deus a se dedicar à oração e ao jejum no deserto, a maioria dos cristãos é obrigada a agir no mundo mesmo.
Isso pode ser difícil, especialmente quando o mundo está em um estado de crise e divisão. Muitos de nós podemos ser tentados a nos isolar de todos os outros por alguns meses!
No entanto, São João Paulo II incentivou os cristãos a não fugir! Ele falou sobre este assunto em um discurso a líderes políticos no ano 2000:
“Para os cristãos de hoje, não se trata de fugir do mundo onde o chamado de Deus os colocou, mas de dar testemunho da própria fé e de serem fiéis aos próprios princípios nas situações difíceis e sempre novas que marcam o mundo da política.”
Muitos se aproximaram do ano 2000 com medo do futuro e queriam evitar o mundo, optando pelo isolamento. No entanto, São João Paulo II não achava que essa fosse a resposta. Dizia ele:
“Como cristãos que vivem nestes tempos difíceis, mas maravilhosos, compartilhamos os medos, as incertezas e os questionamentos de nossos contemporâneos. Mas não somos pessimistas quanto ao futuro, pois temos a certeza de que Jesus Cristo é o Senhor da história e, no Evangelho, encontramos a luz que ilumina o nosso caminho, mesmo nos momentos de dificuldade e escuridão.”
O mundo pode ficar escuro e podemos ser desafiados a defender nossa fé, mas a boa notícia é que “Jesus Cristo é o Senhor da história”.
Isso deve nos dar a confiança de que, se depositarmos nossa confiança em Deus, tudo ficará bem. Podemos ter que suportar sofrimento, mas um pouco de sofrimento agora não se compara às glórias do Céu que duram para sempre.
Acima de tudo, mantenha estas palavras de Jesus Cristo com você, lembrando-se de como Deus não queria que fugíssemos, mas que fôssemos fiéis a ele:
“Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, pois eles não são do mundo, como eu também não sou. Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno.Eles não são do mundo, como eu também não sou”(João 17, 14-16).
Via Aleteia