A decisão do cardeal Lacroix parece ir contra as críticas que um bispo fez ao governo de Quebec.
Redação (23/12/2021 16:28, Gaudium Press) Em nota publicada ontem no site da Église Catholique de Québec, a Arquidiocese comunica que “suspende as celebrações coletivas em seu território, a partir da meia-noite do dia 23 de dezembro até o dia 10 Janeiro de 2022”.
Repete este site as expressões do Cardeal Gérald C. Lacroix, afirmando que “estou consciente de que será muito decepcionante não nos reunirmos na igreja este ano para as celebrações de Natal e do Ano Novo, mas considero que é nosso dever participar do esforço coletivo para evitar que o coronavírus se propague ainda mais”.
Visitas individuais às igrejas serão permitidas nesses dias, seguindo as exigências sanitárias. Todas as celebrações litúrgicas estão também suspensas, exceto para os funerais. A Arquidiocese convida os fiéis para acompanhar as missas online.
A ordem de suspensão vem da Arquidiocese, não do governo
O governo de Quebec exigiu a apresentação do chamado “passaporte de vacina” para o ingresso nas igrejas e restringiu sua capacidade de receber fiéis, mas não decretou a suspensão das celebrações coletivas.
As medidas estaduais foram inclusive criticadas pelo bispo de Pembroke, Ontário, Mons. Guy Desrochers, que enviou uma carta ao governo do Quebec, reclamando da imposição do mandato de vacinas às igrejas: “Somos tratados com mais dureza do que os supermercados e muitos outros negócios, mas a certa altura fomos reconhecidos como ‘essenciais’ para o bem-estar do público, especialmente dos fiéis”, escreveu Mons. Desrochers.
Outras críticas às medidas governamentais
As atuais restrições em vigor no Canadá estão recebendo críticas de amplos setores que garantem que a nova variante do coronavírus, o Omicron, embora bastante transmissível, não representa risco à saúde por seus sintomas muito brandos.
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