Há nove meses, Mons. Weizhu foi detido com alguns sacerdotes e seminaristas.
Redação (23/02/2022 19:10, Gaudium Press) Em agosto do ano passado, Gaudium Press noticiou a tortura de um sacerdote na Diocese de Mindong e o paradeiro desconhecido de Mons. Joseph Zhang Weizhu, bispo de Xinxiang (Henan) desde 1991, que havia sido preso em maio com 10 sacerdotes, que foram liberados.
Mons. Zhang Weizhu e os sacerdotes detidos se recusaram a se submeter ao Partido Comunista Chinês, como fica claro pelos novos regulamentos sobre atividades religiosas.
Até hoje, a localização e o destino do bispo são desconhecidos. A versão oficial da época indicava que as autoridades chinesas haviam convidado o prelado e os sacerdotes para “tomar um chá”.
Detenção ilegal
Segundo noticiou Asia News, um fiel confirmou que “hoje, 21 de fevereiro, nosso bispo se encontra detido ilegalmente em um lugar desconhecido há nove meses”. A detenção do bispo foi incluída em uma grande operação policial envolvendo 100 policiais de Cangzhou, Hejian e Shaheqiao. O prelado tinha acabado de passar por uma cirurgia de câncer.
Com Mons. Weizhu, alguns seminaristas também foram detidos e, em seguida, foram autorizados a voltar para suas casas, mas foram proibidos de retomar seus estudos teológicos. Os sacerdotes libertados foram submetidos a algumas “sessões políticas”.
De acordo com a lei chinesa, ninguém pode estar preso sem acusação por mais de três meses. Não se conhecem acusações feitas contra o bispo. Durante toda a sua detenção, apenas duas pessoas puderam ver Mons. Weizhu por poucos minutos e na presença de policiais.
Conforme os regulamentos mais recentes, as Atividades Religiosas, como ritos e escolas, inclusive de teologia, só são permitidas em locais registrados e controlados pelo governo; os ‘religiosos’ só podem exercer suas funções se aderirem à Igreja “independente” e se submeterem ao Partido.
Com informações Infocatólica.
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