O rabino-chefe de Gênova, Giuseppe Momigliano, declarou que havia uma “palestinização” da figura histórica de Jesus.
Redação (13/12/2024 10:58, Gaudium Press) Após a controvérsia surgida em decorrência da representação do Menino Jesus sobre uma kufiya, o lenço palestino, na sala de audiências do Vaticano, esta imagem foi retirada.
Tal representação gerou numerosas críticas, principalmente por parte do mundo judaico. O rabino-chefe de Gênova, Giuseppe Momigliano, afirmou que a “palestinização” da figura histórica de Jesus, algo que afeta o diálogo inter-religioso, era um retrocesso em termos de antissemitismo e era particularmente preocupante vindo do Papa Francisco.
Bem, esta imagem foi removida, acompanhada de um conjunto de explicações sobre o ocorrido. Ontem, na audiência geral, ela já havia desaparecido.
O presépio onde estava a imagem foi elaborado por artesãos da cidade de Belém e oferecido a Francisco, por intermédio da embaixada da Palestina junto à Santa Sé. Na ocasião da apresentação do presépio, o próprio Papa comentou que ele era uma lembrança daqueles que sofrem “o drama da guerra”, em referência explícita aos conflitos no Oriente Médio.
No entanto, já se afirma que o pano palestiniano foi colocado “no último minuto pelo artista”, e que a criança regressará no dia 24 de dezembro. Contudo, parecia haver concordância quanto à kufiya até surgir a polêmica. O certo é que a imagem do Menino Jesus voltará para a manjedoura quando nascer, e provavelmente sem o lenço que causou a polêmica.
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