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Todos aqueles envolvidos no Conclave já prestaram juramento de sigilo

Na tarde desta segunda-feira, às 17h30, cerca de 100 pessoas designadas para o conclave – clérigos e leigos – prestaram juramento na Capela Paulina, no Palácio Apostólico, de acordo com a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis.

Foto: screenshot/ Vatican news/ X

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Redação (06/05/2025 09:48, Gaudium Press) O juramento prestado por todos os presentes – clérigos e leigos – foi pronunciado perante o Cardeal Kevin Joseph Farrell, carmelengo da Santa Igreja Romana, e os três cardeais assistentes. Depois de serem instruídos sobre o significado do juramento, todos eles pronunciaram e assinaram pessoalmente a fórmula prescrita:

“Prometo e juro observar o segredo absoluto com quem quer que seja que não faça parte do Colégio de Cardeais eleitores, e isso perpetuamente, a menos que receba uma faculdade especial dada expressamente pelo novo Pontífice eleito ou por seus Sucessores, em relação a tudo o que diz respeito direta ou indiretamente à votação e aos escrutínios para a eleição do Sumo Pontífice”.

Fizeram o juramento “todos aqueles que desempenharão funções no próximo Conclave, tanto eclesiásticos quanto leigos: o secretário do Colégio de Cardeais, o mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, sete mestres de cerimônias pontifícios, o clérigo escolhido pelo cardeal que preside o conclave para assisti-lo (cardeal Pietro Parolin), dois religiosos agostinianos designados para a sacristia papal, a equipe religiosa de diferentes idiomas para as confissões, os médicos e enfermeiros, os ascensoristas do Palácio Apostólico, a equipe encarregada do refeitório e dos serviços de limpeza, bem como a equipe responsável pela manutenção das instalações, o pessoal da floricultura e dos serviços técnicos, a equipe responsável pelo transporte de eleitores da Casa Santa Marta para o Palácio Apostólico, o coronel e um major da Guarda Suíça Pontifícia designados para vigiar a área ao redor da Capela Sistina, o Diretor de Serviços de Segurança e Proteção Civil do Estado da Cidade do Vaticano, bem como alguns de seus colaboradores”. Aqueles que quebrarem o juramento de sigilo correm o risco de serem excomungados latae sententiae.

Sigilo e silêncio

Durante o conclave, os cardeais não devem ter contato com o mundo exterior. Eles também não poderão usar telefones celulares, pois o sinal de telefonia móvel será interrompido a partir das 15 horas de quarta-feira, 7 de maio, e só será restabelecido quando a eleição do Papa for anunciada. Os cardeais também não poderão ver ninguém além de seus pares eleitorais.

A atenção aos detalhes chega ao ponto de isolar o percurso que eles farão a pé entre a residência de Santa Marta e a Capela Sistina, incluindo os corredores do Palácio Apostólico. O único lugar onde os eleitores poderão ter uma discussão adequada é na residência de Santa Marta, onde poderão se instalar a partir da tarde de terça-feira, 6 de maio, após a última Congregação Geral, até a manhã de quarta-feira, antes da missa para a eleição do Pontífice, e onde os quartos alocados para eles foram sorteados.

Com informações Vatican news

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