(verde – ofício do dia)
Contemplarei, justificado, a vossa face; e ficarei saciado quando se manifestar a vossa glória (Sl 16,15).
Numa noite histórica, Deus libertou seu povo da escravidão estrangeira. Numa tarde também memorável, Jesus, o Servo de Deus, por sua morte na cruz, libertou-nos da escravidão do pecado e da morte. Louvemos ao Senhor por suas imensas maravilhas.
Primeira Leitura: Êxodo 12,37-42
Leitura do livro do Êxodo – Naqueles dias, 37os filhos de Israel partiram de Ramsés para Sucot. Eram cerca de seiscentos mil homens a pé, sem contar as crianças. 38Além disso, uma multidão numerosa subiu com eles, assim como rebanhos consideráveis de ovelhas e bois. 39Com a massa trazida do Egito, fizeram pães ázimos, já que a massa não pudera fermentar, pois foram expulsos do Egito e não tinham podido esperar nem preparar provisões para si. 40A permanência dos filhos de Israel no Egito foi de quatrocentos e trinta anos. 41No mesmo dia em que se concluíam os quatrocentos e trinta anos, todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito. 42Aquela foi uma noite de vigília para o Senhor, quando os fez sair da terra do Egito: essa noite em honra do Senhor deve ser observada por todos os filhos de Israel em todas as suas gerações. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 135(136)
Eterna é a sua misericórdia.
1. Demos graças ao Senhor, porque ele é bom: / porque eterno é seu amor! / De nós, seu povo humilhado, recordou-se: / porque eterno é seu amor! / De nossos inimigos libertou-nos: / porque eterno é seu amor! – R.
2. Ele feriu os primogênitos do Egito / porque eterno é seu amor! / E tirou do meio deles Israel: / porque eterno é seu amor! / Com mão forte e com braço estendido: / porque eterno é seu amor! – R.
3. Ele cortou o mar Vermelho em duas partes: / porque eterno é o seu amor! / Fez passar no meio dele Israel: / porque eterno é o seu amor! / E afogou o faraó com suas tropas: / porque eterno é seu amor! – R.
Evangelho: Mateus 12,14-21
Aleluia, aleluia, aleluia.
Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; / e a nós ele entregou essa reconciliação (2Cor 5,19). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 14os fariseus saíram e fizeram um plano para matar Jesus. 15Ao saber disso, Jesus retirou-se dali. Grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos. 16E ordenou-lhes que não dissessem quem ele era, 17para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 18“Eis o meu servo, que escolhi; o meu amado, no qual coloco a minha afeição; porei sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará às nações o direito. 19Ele não discutirá nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. 20Não quebrará o caniço rachado nem apagará o pavio que ainda fumega, até que faça triunfar o direito. 21Em seu nome as nações depositarão a sua esperança”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Normalmente, associamos a figura do libertador à imagem de um guerreiro forte, capaz de vencer, de forma violenta, todos os seus inimigos. Jesus Cristo, que era de condição divina, viveu peregrino na terra como servo, segundo as modalidades da humildade e da mansidão. Ou seja, nosso Libertador nos arrancou do mundo, onde o pecado nos mantinha aprisionados pelo poder da morte, não pela força, mas pela entrega humilde. Como o discípulo não é superior ao Mestre, qualquer cristão que quiser alcançar a vida nova em Cristo deverá fazê-lo pela mesma via da humildade e da mansidão, deixando-se guiar pelo mesmo Espírito que indicou o Filho amado: “Este é o meu Filho amado, em quem eu me agrado” (Mt 3,17).
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 – PAULUS)