Cenas Fortes, não assista se for sensível.
Vamos lembrar este livro publicado no site, mas sempre atual.
Parte do Livro: A Verdade dita pelos Padres Exorcistas em Nome de Maria Santíssima e São Miguel Arcanjo.
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A REALIDADE DO MALIGNO
(Nota à edição portuguesa)
Este livro que agora se publica, doze anos depois dos acontecimentos, é um grito de alarme aos suficientes que tudo explicam por causas naturais. Revela uma realidade hedionda, um mundo em permanente trabalho de destruição, que quer aprisionar as almas nas trevas e conseguir a sua condenação. Esses agentes do reino negro em expansão, falam do que estão a fazer, do que fizeram e do que planejam.
Tudo se passa no tempo do Papa Paulo VI, um homem de dores, e muito do que se diz refere-se àquela circunstância. No entanto, por cima disso, desfila um horizonte de destruição e negrura, uma aposta de demolição e uma raiva sem fim contra a humanidade e o Criador. O livro não perdeu a atualidade: antes a ganhou, dada o sentimento do mundo que proclama abertamente a morte de Deus e do diabo. Na realidade, nem o Criador se apagou, nem a má criatura desapareceu: antes trabalha para a perdição da Igreja e dos homens, com uma inteligência e eficácia inquietantes.
Os documentos no princípio e no fim desta obra, servem para mostrar que não se trata de uma história fabricada por alucinados na Suíça. É uma história real, verificável, inquietantes, misteriosa, que nos lembra as terríveis palavras de Nossa Senhora de Fátima: “Vão muitas almas para o inferno porque não tem quem reze por elas”. Esse sítio existe e desse poço infernal espalha-se um mal que invade as mentes, as instituições e a terra. Leiamos com atenção e, como diz São Paulo referindo-se aos carismas, retenhamos o que é útil, o que é bom, o que é salvífico e nos pode ajudar na nossa vida de todos os dias.
Não nos fixemos nos pormenores, nas pequenas coisas; consideremos antes as grandes linhas e o sofrimento desta alma. Sofrimento real, terrível, medonho. Pensemos no nosso próprio sofrimento, tantas vezes exagerado para inglês ver. E se tivéssemos uma coisa assim?
Elevemos o nosso espírito a Deus, numa oração profunda e verdadeira, peçamos por todos, invoquemos o Espírito Santo e… assim, com esta disposição, de entendimento aberto, comecemos a leitura.
SOBRE A POSSESSA
A propósito da possessa que este livro refere, chegou-se há pouco, mais uma vez, à conclusão de que no caso desta mulher e mãe se trata de uma alma reparadora, que desde os 14 anos é atormentada por pavorosos estados de angústias e períodos de insônia total. Foi tratada pelos métodos mais modernos da Medicina e da Psiquiatria durante as suas oito permanências em clínicas. Quando, depois do mais rigoroso tratamento, lhe deram alta, considerando-a como um caso inexplicável, um exorcista conhecido comprovou casualmente a possessão de um modo inequívoco. Após um exorcismo, que contou com a colaboração de vários Sacerdotes, realizado num lugar de Aparições da Virgem (Fontanelli Montichiari, em Itália), tanto os demônios (anjos caídos) como almas danadas (pessoas condenadas) foram obrigados, por ordem da Santíssima Virgem, a fazer importantes revelações dirigidas à Igreja actual.
Tendo convidado vários Bispos e representantes da Psiquiatria e Medicina para assistirem a um exorcismo, realizado em 26 de abril de 1978, dia da Festa de Nossa Senhora do Bom Conselho, estiveram em minha casa, para a realização do exorcismo, seis Sacerdotes e também o psiquiatra francês Dr. M. G. Mouret, director clínico do hospital psiquiátrico de Limoux (França) possuidor de grande experiência em tais fenômenos.
Depois do exorcismo de três horas, com muitas revelações saídas da boca da possessa antes e após o exorcismo, o Dr. Mouret deixou por escrito o seu testemunho, afirmando que no caso presente não se tratava nem de esquizofrenia, nem de histeria, mas sim do controle da pessoa por uma força exterior, que a Igreja Católica apelida possessão.
Esta mulher, possessa e mãe de quatro filhos, é continuamente atormentada até ao limite das suas forças. Apesar disso, procura cumprir o melhor possível os seus deveres familiares. O fardo monstruoso, os tormentos causados pelos demônios que lhe perturbam o sono nocturno, as continuas revelações feitas pelos espíritos, significam um martírio permanente. O seu único alívio vem daqueles Sacerdotes que, contrariando as tendências actuais, se compadecem do seu estado, lhe ministram os Sacramentos e recitam o Exorcismo.
ALGUMAS OBSERVAÇÕES E ESCLARECIMENTOS
Os demônios são forçados pelo Céu a falar, contra vontade, sobre a Igreja e a sua situação actual, de tal modo que as suas declarações contrariam o seu reino e favorecem o Reino de Cristo. No seu ódio, os espíritos infernais evitam, na maior parte das vezes, pronunciar o nome de Maria, da Bem-Aventurada, da Virgem ou de Mãe de Deus. Referem-se à Virgem Santíssima como : “Ela lá em cima.” Também não dizem: “Maria assim o quer”, mas, “Ela quere-o”, “Ela força-nos”, “Ela manda dizer.” Do mesmo modo rodeiam, de diversas maneiras, o nome de Jesus e da Santíssima Trindade. Muitas vezes sublinham as suas palavras com um gesto do dedo da possessa, apontando para cima ou para baixo.
Quando os demônios exigem orações, por exemplo, quando dizem que é necessário recitar uma oração, ou orações, antes de falarem, é claro que este pedido não resulta de um desejo do inferno, mas do Céu, que o exprime por intermédio dos demônios. Durante as revelações feitas por sua boca, a possessa foi violentamente atormentada por dificuldade em respirar, convulsões, perturbações cardíacas e crises de sufocação. Daí o carácter muitas vezes irregular das frases. Como estes exorcismos contrariavam o inferno, os demônios recusaram-se muitas vezes em continuar a falar. Além disso, punham objeções diversas, rosnavam, gritavam, troçavam e cinqüenta por cento destes apartes foram omitidos por questões de brevidade e simplificação mas, no conjunto, a luta foi muito mais dura e prolongada do que o leitor poderá imaginar. É preciso ter isto bem presente para não cometer o erro de pensar que estas graves revelações foram obtidas facilmente.
OS EXORCISTAS
Os Sacerdotes, cujos nomes se seguem, declaram que, baseando-se no seu conhecimento pessoal do caso de possessão, estão absolutamente convencidos da autenticidade das revelações feitas pelos demônios, sob a ordem da Santíssima Virgem.
Padre Albert d’Arx, Niederbuchsiten
Padre Arnold Egli, Ramiswil
Padre Ernest Fischer, Missionário, Gossau
Padre Pius Gervasi, OSB, Disentis
Padre Karl Holdener, retirado, Ried
Padre Gregor Meyer, Trimbach
Padre Robert Rindere CPPS, Auw
Padre Louis Veillard, retirado, Cesneux-Péquignot
Os Sacerdotes são todos de nacionalidade Suíça, excepto o Padre Fischer, que é alemão. Todos participaram nos exorcismos, salvo o Padre Gregor Meyer, que durante algum tempo foi o diretor espiritual da senhora atacada e que a conhece, muito bem. Dois outros Padres, de nacionalidade francesa, participaram também nos exorcismos.
NOTE BEM: Apesar do testemunho dos Sacerdotes envolvidos e de outros peritos, desejamos declarar, de acordo com o decreto do Papa Urbano VIII, que a este documento só se pode dar uma fé humana. Submetemos a totalidade do texto ao juízo supremo da Santa Igreja.
EXORCISMO DE 14 DE AGOSTO DE 1975
Contra: Akabor, demônio do Coro dos Tronos (A)
A SANTA MISSA: “POR MUITOS”
Akabor – Sem dúvida, que havia certas coisas que precisavam de ser mudadas, mas a maior parte, não. Acreditai-me! Na Liturgia não havia praticamente nada que necessitasse de ser mudado. Mesmo as leituras e o próprio Evangelho não deviam ser lidos em línguas nacionais. Era bem melhor que a Santa Missa fosse celebrada em latim. Considerai por exemplo, a Consagração; basta a Consagração, é típico. Na Consagração empregam-se as palavras: “Isto é o Meu Corpo que será entregue por vós.” e, em seguida, diz-se “Este é o Meu Sangue que será derramado por vós e por muitos.” Foram estas as palavras de Cristo.
Exorcista – Não é correcto dizer “por todos?” Diz a verdade, em nome (…)
A – Claro que não! As traduções nem sempre são exactas e esse é sobretudo o caso de “por todos.” Não se deve e não se pode dizer “por todos”; deve dizer-se “por muitos.” Se o texto não está correcto, já não encerra a plenitude de graças. Claro que a Santa Missa continua a ser válida, mas o canal de graças corre agora parcimoniosamente. E a Consagração já não acarreta tantas graças como quando o Sacerdote a pronunciava convenientemente, de acordo com a Tradição Antiga e com a vontade de Deus. É preciso dizer-se “por vós e por muitos”,* tal como Cristo disse.
E – Então não é verdade que Cristo tenha derramado o Seu Sangue, por todos? Diz a verdade, em nome (…).
A – Não. Ele bem desejou derramá-lO por todos, mas de facto ele não foi derramado por todos.
E – Por que muitos O recusaram? Diz a verdade, em nome (…)
A – Exactamente. Assim, Ele não derramou o Seu Sangue por todos, pois não O derramou por nós, os do inferno.**
E – Diz a verdade, em nome (…).
A – O novo ordinário da Missa – os Bispos mudaram a Missa Tridentina – a nova Missa, não corresponde exactamente à vontade d’Eles, lá em cima (aponta para cima).
E – Que é isso de Missa Tridentina? É a Antiga Missa prescrita pelo Papa São Pio V? Diz a verdade, em nome (…).
A – É a melhor que existe, é a Missa-tipo, a verdadeira e a boa Missa (geme).***
E – Akabor, diz a verdade, em nome e sob as ordens da Santíssima Virgem! Nós ordenamos-te que digas tudo o que Ela te encarregou de dizer!
A – Tudo o que disse foi contra a minha vontade, mas a isso fui obrigado. Foi Ela, lá em cima (aponta para cima) que me forçou (rosna).
E – Tens ainda alguma coisa a acrescentar, em nome (…). Fala, e intimamos-te a dizer a verdade!
* Na Missa de Paulo VI, em Latim conservou-se a formula correcta.
De facto, aí se diz: “ Pro multi”, ou seja por muitos. As traduções, inclusivamente a portuguesa, atraiçoaram o texto e puseram uma palavra inexistente: “ por todos.”
** De certo Cristo teria resgatado os demônios, se isso tivesse sido possível. Não sendo esse o caso, é evidente que o Seu Sangue não foi derramado pelos demônios. Em principio, a Redenção de Cristo destinava-se a todos os homens, mas na prática estava limitada pela sua liberdade de recusa. Assim o Sangue de Cristo não aproveitou àqueles que O recusaram, deste modo e por sua culpa, foram condenados no inferno, onde partilham do destino irrevogável dos demônios.
*** A celebração desta Missa de São Pio V foi autorizada pela Santa Sé num documento assinado por João Paulo II.
O ECUMENISMO
Akabor – Na época que atravessamos não se deve obedecer a Bispos modernistas. Vivemos na época a que Cristo se referiu, dizendo: “ Surgirão muitos falsos cristos e falsos profetas” (Mc.13-22). São eles os falsos profetas! Já não se pode acreditar neles; em breve, já ninguém os poderá acreditar, porque ele… porque eles… aceitaram excessivas novidades. Nós estamos neles, nós, os lá de baixo (aponta para baixo), é que os incitamos. Muito tempo passámos em deliberações, para ver como destruir a Missa Católica.
Já Catarina Emmerich, há mais de cem anos, dizia: “ Foi em Roma…” Numa visão, ela viu Roma, o Vaticano. Viu o Vaticano rodeado por um fosso profundíssimo, e do outro lado do fosso estavam os descrentes. No centro de Roma, no Vaticano, encontravam-se os Católicos. Estes atiravam para esse fosso profundo os seus altares, as suas imagens, as suas relíquias, quase tudo, até o fosso ficar quase cheio. Essa situação… esses tempos, vivemô-los agora (grita com uma voz medonha).
Então, quando o fosso ficou cheio, os membros das outras religiões puderam realmente atravessá-lo. Atravessaram-no, olharam para dentro do Vaticano, e viram como os católicos de hoje, a Missa moderna, pouco tinha para lhes oferecer. Abanaram a cabeça, voltaram as costas e foram-se. E muitos de entre vós, católicos, são suficientemente estúpidos para ir ao encontro deles. Mas eles não dão um passo na vossa direcção.
Quero ainda acrescentar mais qualquer coisa.
Exorcista – Diz a verdade, em nome (…).
A LITURGIA
Akabor – Na Missa Tridentina fazia-se o Sinal da Cruz trinta e três vezes, mas agora faz-se muito menos vezes: duas, três, quando tudo vai pelo melhor. E na última, na benção final, já não é necessário ajoelhar (grita e chora de desespero). Podereis imaginar como nós ajoelharíamos … como nós cairíamos de joelhos, se porventura pudéssemos? (geme e chora).
Exorcista – É correcto fazer o Sinal da Cruz trinta e três vezes, durante a Santa Missa? Diz a verdade, em nome (…).
A – Não é só correcto, como também obrigatório. É que assim nós não conseguiríamos ficar, pois seriamos obrigados a fugir da Igreja. Mas, assim, ficamos.
Devia também restabelecer-se a cerimônia da aspersão. A aspersão com água benta obriga-nos a fugir e o mesmo se passa com o incenso. Era também preciso voltar a queimar-se incenso. Era bom que depois da Santa Missa se recitasse a Oração a S. Miguel Arcanjo, três Ave-Marias e a Salve Rainha.
E – Diz a verdade, diz o que tens a dizer, em nome (…).
A – Os leigos não devem dar a Sagrada Comunhão (dá gritos horríveis), de modo nenhum!! Nem sequer as religiosas. Nunca! Pensais que Cristo teria confiado essa missão aos Apóstolos, se as mulheres e os leigos também o pudessem fazer (geme)? Sou obrigado a dizer isto! Allida, ouviste Allida, ouviste o que me obrigaram a dizer? Allida, tu também podes falar! (O outro responde encolerizado: Fala tu!)
E – Já acabaste Akabor, em nome (…) disseste tudo, disseste toda verdade?
A – Ela, lá em cima (aponta para o alto), não permite que eu seja atormentado pelo velho (lúcifer), porque eu sou obrigado a dizer estas coisas por vós e pela Igreja. Ela não o permite… e ainda bem! Mas isto não é bom para os lá debaixo (aponta para baixo), não é bom para nós (grita e geme).
E – Em nome da Santíssima Virgem, continua. Tens ainda alguma coisa a dizer? Pelo poder dos Santos Tronos, teus antigos companheiros, tens alguma coisa a acrescentar? (Após sete horas de oração e seis horas de exorcismo sem beber nem comer, algumas das pessoas presentes sentem-se fatigadas).
A – Podeis ir-vos embora. Ficaremos contentes, se vos fordes. Ficaremos contentes. Ide-vos!
E – Continua a falar! Em nome da Santíssima Virgem fala! Diz o que Ela te ordena, em nome (…).
A – Porque disse tudo isso, porque fui obrigado a dizê-lo. Ela concede-me ainda uns momentos. Tens que recitar três vezes: “ Santo, Santo, Santo…”. (As pessoas presentes recitam a oração).
E – Em nome da Rosa Mística…, Akabor, diz o que a Santíssima Virgem te encarregou de dizer!
A – Ela encarregou-me de dizer o que eu fui obrigado a dizer e o que disse. Tudo o que revelei, foi contra a minha vontade (chora despeitado).
E – Em nome…, disseste tudo?
A – Sim!
Fonte: Rainha Maria