Cinco dias após o Papa abrir a Porta Santa na Basílica de São Pedro, e três dias depois de a ter aberto na penitenciária de Rebibbia, a terceira Porta Santa foi aberta este domingo, na Basílica de São João de Latrão, pelo Cardeal Baldassare Reina, Vigário Geral do Santo Padre para a Diocese de Roma.
Redação (29/12/2024 11:13, Gaudium Press) Em conformidade com a Bula da proclamação do Jubileu, o Cardeal Baldassare Reina abriu a Porta Santa da Basílica de São João de Latrão neste domingo, 29 de dezembro. O vigário geral do Papa para a Diocese de Roma e arcipreste da Basílica de São João de Latrão, Cardeal Baldo Reina, presidiu ao rito e à celebração da Eucaristia na mesma basílica, em um espírito de gratidão ao Senhor e de profunda esperança, acompanhado por diversos cardeais, bispos e sacerdotes concelebrantes, bem como por milhares de fiéis e peregrinos que vieram viver este momento de graça.
“Com grande alegria vivenciamos o gesto da abertura da Porta Santa em nossa Catedral; com ele quisemos renovar nossa profissão de fé em Cristo, a Porta da nossa salvação, confirmando nosso compromisso de ser para cada irmão e irmã um sinal concreto de esperança, abrindo a porta do nosso coração por meio de sentimentos de misericórdia, bondade e justiça”, afirmou o Cardeal Baldo Reina, no início de sua homilia.
Esta celebração – prosseguiu o Prelado – assume um significado ainda maior porque se insere na festa da Sagrada Família de Nazaré, “modelo de toda a comunidade doméstica e espelho da comunhão trinitária”. “O convite que surge desta celebração”, destacou, “é o de nos reconhecermos como família de Deus, chamada a crescer na unidade e na caridade recíproca, e a apoiar com oração todas as famílias, especialmente as que passam por dificuldades e sofrimentos”. Inspirando-se na parábola do filho pródigo na sua homilia (cf. Lc 15, 11-32), em particular na figura do pai misericordioso, o Cardeal Reina convidou os fiéis, ao entrarem pela Porta Santa, a pensar com particular compaixão naqueles que, como o filho mais novo da parábola, “se sentem distantes e indignos, e naqueles que, como o filho mais velho, carregam no coração o peso de uma profunda amargura e não se sentem mais como filhos amados”.
A Porta Santa pela qual passamos, continuou ele, “evoca o gesto diário que fazemos ao cruzar a soleira de nossas casas. Essa porta, agora escancarada, introduziu-nos não apenas na casa do Senhor, mas nas profundezas de seu coração. […] Não hesitemos em atravessar a Porta que conduz ao coração de Deus, imagem viva de seus braços abertos para nos acolher. Entremos com confiança, provemos e contemplemos como o Senhor é bom; e, uma vez que tenhamos experimentado a alegria dessa pertença filial, tornemo-nos incansáveis semeadores de esperança e construtores de fraternidade.”
Com informações Vatican News
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