Pforzheim, uma cidade alemã, havia proibido que militantes do 40 Dias pela Vida rezassem próximo ao centro de aborto Pró-Família.
Redação (30/06/2023 11:36, Gaudium Press) Os noticiários pró-vida e católicos alegraram-se com a notícia de que o Tribunal Administrativo Federal de Leipzig, um dos cinco tribunais supremos da Alemanha, reconheceu o direito dos participantes do 40 Dias pela Vida de se reunirem para rezar perto de centros de aborto na cidade de Pforzheim.
A cidade havia proibido que se rezasse próximo ao complexo de aborto Pro Familia, embora as pessoas estivessem separadas daquele centro por uma via de quatro faixas de largura. A Pro Familia é o braço alemão da Planned Parenthood que realiza e se beneficia financeiramente de abortos em toda a Alemanha.
“O Tribunal de Leipzig mais uma vez deixou claro que as vigílias de oração pacífica não podem ser proibidas”, declarou Dr. Felix Böllmann, diretor de advocacia da ADF International, organização internacional de direitos humanos.
A decisão agora do Tribunal ratifica uma no mesmo sentido do Tribunal Administrativo de Mannheim de 2022, processo que também teve como um dos seus autores o 40 Dias pela Vida.
“Nossas orações realmente ajudam, como nos têm dito repetidas vezes as mulheres afetadas. Estou grato por podermos continuar nossas vigílias de oração. Toda vida humana é preciosa e merece proteção”, disse Tomislav Cunovic, advogado que representa a causa de 40 Dias pela Vida.
No sentido oposto, a outrora católica Irlanda, antiga “Ilha dos Santos”, agora quer impedir até mesmo a oração silenciosa.
Está tramitando um projeto de lei que penaliza com uma multa de 2.500 euros ou seis meses de prisão a quem “protestar repetidamente” em frente a um centro de aborto, violando assim as chamadas liberdades de pensamento, culto e expressão. Como já fizeram em outros lugares, o projeto busca estabelecer o que chamam de “zonas de acesso seguro” ao redor desses centros.
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