Dom Stephen Chow disse à CNA ontem que “evangelização é, na verdade, ajudar as pessoas a entender o amor de Deus, e o amor de Deus sem a intenção de torná-las católicas”.
Redação (29/09/2023 16:42, Gaudium Press) Para o bispo de Hong Kong e iminente cardeal da Igreja Católica – uma Igreja que tem sua sede principal na mesma cidade onde inúmeros mártires testemunharam sua fé católica com seu sangue – não é tão necessário que os chineses se convertam ao catolicismo.
Dom Stephen Chow declarou ontem à CNA que “a evangelização é, na verdade, ajudar as pessoas a entender o amor de Deus – e o amor de Deus sem a intenção de convertê-las em católicas – porque esse não deveria ser o foco, pois esse foco seria muito restritivo”.
“Restritivo”, então, teria sido São Francisco Xavier que morreu vendo as costas da China, com seu desejo, não realizado, de ver a fé de Cristo se expandir pelo grande império do Oriente. Restritivos também foram seus irmãos jesuítas – o neo-cardeal é jesuíta – que depois de tanto penar conseguiram entrar na cidade proibida para, sim, converter as pessoas ao catolicismo. E assim poderia continuar até a atual Igreja do silêncio na China, que luta diariamente para manter sua fé, e se converter ao catolicismo.
Dom Chow ressaltou que a evangelização deve ajudá-los “a compreender que nosso Deus significa amor, boa vontade e uma vida melhor”, e que “a evangelização deveria consistir realmente em conhecer a Deus, que é amor”.
É claro que suas palavras lembram aquelas proferidas pelo também novo cardeal português Alves Aguiar, que causaram polêmica antes da JMJ que ele coordenou.
Muitos se perguntam o que está acontecendo em certos níveis da Igreja. (CCM)
Com informações e foto Infocatolica
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