Esta matéria é para você ter uma leve ideia de como será o mundo da ideologia de gênero, quando for finalmente implantado “o ideal de que não existe nada que seja só de menino ou só de menina”.
A notícia que você está prestes a ler não é exatamente recente, nem relata algo que se tenha passado no Brasil, mas a gravidade do assunto transcende o tempo e o espaço.
Foi em maio deste ano que Nemis Quinn Mélançon-Golden, um garoto canadense de apenas 8 anos, ganhou os holofotes da comunidade LGBT. Ele participou de uma parada em Montreal, chamada Werq the World Tour, ganhou a atenção de um travesti aparentemente famoso, chamado “Bianca del Rio”, e o seu vídeo ficou viral nas redes sociais. Agora Nemis, um menino, é conhecido como “Lactatia”, seu nome de “drag queen”.
No vídeo a seguir, publicado por um canal LGBT no YouTube, é possível ver a própria mãe de Nemis aplicando maquiagem no rosto de seu filho, preparando-o para sua apresentação. Os pais do menino dão total apoio ao “sonho” de Nemis de ser uma estrela do mundo “drag”.
No início do vídeo, já vestido de mulher, Nemis diz: “Eu acho que todos podem fazer o que quiser da vida, não importa o que os outros pensem. Se você quer ser um ‘drag queen’ e os seus pais não deixam, você precisa de novos pais. Se você quer ser um ‘drag queen’ e seus amigos não deixam, você precisa de novos amigos.”
O LifeSiteNews.com traz mais informações sobre o caso, mas uma matéria em português também pode ser lida aqui, com a diferença de que, neste caso, o articulista vem em defesa da situação. Destaque para o trecho de uma entrevista concedida pelos pais de Nemis (grifos nossos):
O site Best Kept Montreal conversou com os pais de Nemis Quinn Mélançon Golden, responsável por criar Lactatia junto com a irmã Kashmyr Luna Higgins (14 anos), e eles provaram que são, provavelmente, uns dos melhores pais do mundo.
“Quando está fora do personagem, Nemis se identifica como um menino e, quando está nele, como uma menina. Drag, para Nemis, é sobre performance e personagem. Quando ele está como Lactatia, ele é uma garota com pênis. No que diz respeito a gênero, nós somos muito abençoados por ter nossos dois filhos e o ideal de que não existe nada que seja só de menino ou só de menina. Ele está crescendo brincando com os vestidos de princesa e os sapatos da irmã e andando de skate”, disse Coriander Golden, pai de Lactatia.
“Claramente não somos como a maioria dos pais. Ao invés de praticar futebol aos sábados de manhã, nós temos aula de Vogue. Quando vamos às compras, compramos a mesma quantidade de jeans preto, peças de caveira, lantejoulas e tules. E conforme a sexualidade e a drag dele evoluem, Nemis entende que a maioria das drag’s é gay. Conversamos muito sobre isso, porque ele ficou preocupado com que as pessoas não levassem a drag dele a sério, já que ele não sente que seja gay”, completou Jessica Mélançon, mãe de Lactatia. “Talvez no futuro ele se descubra gay? Quem sabe? Por sorte ele tem uma vida inteira pela frente para descobrir esse aspecto sobre ele. Por enquanto ele está satisfeito de encontrar sapatos que sirvam nele e por cuidar das próprias coisas”, argumentou o pai.
Certos tipos de notícia devem ser simplesmente veiculados, sem acréscimos, nem comentários adicionais. É o caso dessa notícia. Ela ilustra como será o mundo da ideologia de gênero, quando for finalmente implantado “o ideal de que não existe nada que seja só de menino ou só de menina”, como disseram os pais de Nemis.
Algumas famílias já estão vivendo este pesadelo dentro de seus próprios lares, suplantando arealidade do ser por um desejo irrefreável de liberdade. O caso de Nemis não é único, mas constitui um emblema da crise educacional por que passamos: ao invés de realmente formarmos os nossos filhos, são eles quem devem, agora, “descobrir” o que querem ser; ao invés de colocarmos limites às suas pretensões — não porque sejamos “carrascos autoritários”, mas porque o mundo real o exige —, fazemos de conta que não existe nada de errado com o mundo, que está tudo bem, que “todos podem fazer o que quiser da vida”. O problema é que, embora sejamos “livres” para escolher o que fazer de nossos corpos — e de nossos filhos —, as consequências de nossas opções inevitavelmente se seguem, ainda que não as queiramos.
“Poderíamos imaginar crianças brincando na planície de um topo relvoso de alguma ilha elevada no meio do mar”, diria G. K. Chesterton. “Contanto que houvesse um muro em volta do precipício, elas poderiam entregar-se ao jogo frenético e transformar o lugar na mais barulhenta creche. Mas os muros foram derrubados, deixando desguarnecido o perigo do precipício.”
E as crianças… elas caíram.