Até o ano de 2022 a corda utilizada no Círio e na Trasladação era produzida em Santa Catarina, sendo feita de sisal, uma fibra vegetal muito dura e resistente.
Belém – Pará (07/08/2024 11:43, Gaudium Press) A Diretoria da Festa de Nazaré anunciou que um dos maiores símbolos desta tradicional festividade mariana, a corda do Círio de Nazaré, será pela segunda vez produzida de forma integral no Pará. A peça será utilizada nas duas maiores e mais tradicionais procissões: o Círio e a Trasladação.
Com 800 metros de comprimento, com partes de 400 metros para cada romaria, a corda utilizada para as procissões deste ano terá 60 milímetros de diâmetro e foi adaptada às estações de metal que auxiliam no traslado das berlindas durante as romarias. A entrega da corda está prevista para acontecer no início do mês de setembro.
Corda deste ano será mais resistente
Segundo Antônio Sousa, diretor de procissões, um novo protótipo de malva e juta foi produzido, testado e aprovado. Além disso, as argolas, que são presas nas estações e onde se concentra a maior força, ganharam um reforço, se tornando mais resistentes.
“É natural que esta corda, feita de um material diferente do sisal, utilizado durante muitos anos, seja aprimorada a cada ano, para se chegar a uma ideal para as duas procissões. E esperamos que com as mudanças deste ano ela esteja mais apropriada”, explicou.
Produção da corda do Círio de Nazaré
Até o ano de 2022 a corda utilizada no Círio e na Trasladação era produzida em Santa Catarina, sendo feita de sisal, uma fibra vegetal muito dura e resistente. A partir de 2023 ela começou a ser produzida no Pará, sendo feita por uma composição de fibras de malva e juta, todas elas plantadas e cultivadas na região Amazônica.
Graças à malva presente na nova composição, a corda ficou mais macia ao toque das mãos sem perder a resistência, por conta dos fios de juta. O material passa por diversos estágios de fabricação até ser transformado em fios. (EPC)
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