Durante o Angelus desta quinta-feira, 26 de dezembro, o Pontífice refletiu sobre Santo Estevão, o primeiro mártir cristão.
Cidade do Vaticano (26/12/2024 14:58, Gaudium Press) Durante a alocução que precedeu a recitação da Oração Mariana do Angelus nesta quinta-feira, 26 de dezembro, data na qual a Igreja Católica celebra Santo Estêvão, o primeiro mártir cristão, o Papa Francisco destacou o significado desta memória litúrgica.
Santo Estevão continuou a amar até seus assassinos
Diante dos fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Pontífice explicou que, “ainda que à primeira vista Estêvão pareça sofrer impotentemente uma violência, na realidade, como um homem verdadeiramente livre, ele continua a amar até mesmo os seus assassinos e a oferecer sua vida por eles, como Jesus, oferece sua vida para que se arrependam e, perdoados, possam receber o dom da vida eterna”.
O Santo Padre destacou que Santo Estevão é testemunha de um Deus que deseja “que todos os homens sejam salvos”, e seu exemplo reflete a vontade divina de acolher e perdoar, sempre buscando o bem de todos. Apesar disso, “infelizmente, ainda hoje, há em várias partes do mundo muitos homens e mulheres perseguidos, às vezes até à morte, por causa do Evangelho”.
Os mártires não se deixam executar por fraqueza
Francisco afirmou que “também para eles vale o que dissemos sobre Estêvão. Eles não se deixam executar por fraqueza, nem para defender uma ideologia, mas para tornar todos participantes do dom da salvação. E fazem isso, em primeiro lugar, precisamente para o bem dos seus algozes, dos seus assassinos, e rezam por eles”.
Por fim, o Papa exortou aos fiéis para que se questionem: “Sinto o desejo de que todos conheçam a Deus e sejam salvos? Sei querer o bem até mesmo daqueles que me fazem sofrer? Interesso-me e rezo por tantos irmãos e irmãs perseguidos por causa da Fé? Que Maria, Rainha dos Mártires, nos ajude a sermos testemunhas corajosas do Evangelho para a salvação do mundo”, concluiu. (EPC)
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