InícioNotícias da IgrejaPadre que se candidatar a cargo político será suspenso de Ordem

Padre que se candidatar a cargo político será suspenso de Ordem

Published on

A decisão foi tomada pelo Arcebispo de Maringá recordando normas preexistentes na Arquidiocese e disposições do Código de Direito Canônico.

A decisão foi tomada pelo Arcebispo de Maringá recordando norma preexistente na Arquidiocese e disposições do Código de Direito Canônico.

Maringá – (PR) (03/09/2020, 9:45 – Gaudium Press) Dom Severino Clasen, que no último dia 15 de agosto tomou posse da Arquidiocese de Maringá, no Paraná, acaba de publicar uma nota na qual, recordando normas preexistentes na Arquidiocese, ressalta a proibição de membros do clero se candidatarem a cargo político.
O Arcebispo destacou em sua nota que aqueles que desrespeitarem essas disposições terão suspenso o “exercício das sagradas ordens”.

O que dispõe a Tradição e ordena o Magistério da Santa Igreja a respeito da identidade sacerdotal

Dom Clasen, que ainda há pouco foi nomeado pelo Papa Francisco, recordou em sua nota “o que dispõe a Tradição e ordena o Magistério da Santa Igreja a respeito da identidade sacerdotal, consignada nas sábias e precisas Normas do Código de Direito Canônico”, bem como “a Declaração dos Bispos do Regional Sul 2 em data de 16 de março de 2016” a respeito da candidatura de padres e diáconos permanentes.

Que os clérigos se abstenham de tudo o que não convém ao seu estado

Citando o Documento de Puebla (526), Dom Severino Clasen destaca que “os pastores, uma vez que devem preocupar-se com a unidade, despojar-se-ão de toda ideologia partidária que possa condicionar seus critérios e atitudes”.
Além disso, –recorda o Arcebispo–, segundo o Código de Direito Canônico, “os clérigos se abstenham completamente de tudo o que não convém ao seu estado, de acordo com as prescrições do direito particular…; são proibidos de assumir cargos políticos que impliquem participação no exercício do poder civil (cân. 285 §1 e 3)”.

A decisão foi tomada pelo Arcebispo de Maringá recordando norma preexistente na Arquidiocese e disposições do Código de Direito Canônico.

As proibições estabelecidas pelo Código de Direito Canônico

Dom Severino Casen lembrou disposições do Código de Direito Canônico para enfatizar na nota por ele publicada que os ministros ordenados estão proibidos de:
“Filiar-se a partidos políticos (cân 287 §2); Pré-Candidatar, Candidatar e Disputar a cargos eletivos (cân 285 §3); Participar de atividades político-partidárias ou cargos públicos remunerados; Usar ou disponibilizar qualquer espaço físico da paróquia para apoiar candidatos ou partidos políticos; Usar ou disponibilizar dos meios de comunicação da paróquia para apoiar candidatos ou partidos políticos”.

“Suspenderei do exercício das sagradas ordens aquele contrariar essa proibição”.

E o recentemente empossado Arcebispo de Maringá encerra sua nota declarando com autoridade:
“Suspenderei do exercício das sagradas ordens aquele, que por decisão própria, contrariar essa proibição”.
O Arcebispo ainda explica as consequências dessa punição:
“A suspensão compreende o total afastamento do ministério sacerdotal ou diaconal e o retorno à vida pastoral após o mandato e/ou a desobediência não será automático”, conclui.

A decisão foi tomada pelo Arcebispo de Maringá recordando norma preexistente na Arquidiocese e disposições do Código de Direito Canônico.

“Que “nenhum padre tome partido político”, a Igreja não é “palco” para política

Enquanto presidia a Missa do Crisma na Catedral de Maringá, no último dia 25 de agosto, no final da celebração, Dom Severino Clasen lançou uma exortação ao clero arquidiocesano quando advertiu que “nenhum padre tome partido político”, sublinhando que a Igreja não é “palco” para política:
“Quem acha que tem que ser candidato, que seja honesto, não utilize a Igreja. A Igreja não é placo para campanha política. Se alguém usar a Igreja como palco, eu faço propaganda contra, porque já não está sendo honesto e também não vai administrar honestamente”.

É importante ter isso bem claro: nós servimos ao Senhor

O Arcebispo ainda indicou que “é importante a gente ter isso bem claro, nós servimos ao Senhor. É claro, toda injustiça deve ser denunciada. Nós estamos a serviço da misericórdia do Pai. Então, sejamos prudentes, firmes, profetas, sacerdotes, para fazer com que o Cristo reine pela nossa missão”. (JSG)

Últimas Notícias

Giotto e Dante Alighieri

No fim da Idade Média, houve dois artistas nascidos em Florença, Itália, que marcaram...

Conceito de ‘família’ poderá ser alterado com a atualização do Código Civil

Segundo diversas entidades juristas católicos, caso as mudanças propostas sejam aprovadas, haverá um impacto...

No próximo domingo, a Igreja celebra o 61º Dia Mundial das Vocações

A Igreja Católica Universal celebrará o 61º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, cujo...

Papa nomeia o pároco Gherardo Gambelli como Arcebispo de Florença

Depois de 16 anos no cargo, o Papa Francisco aceitou a renúncia do Cardeal...

Audio-Book

148. I. Meditações de Santo Afonso Maria de Ligório (AUDIOBOOK)

https://www.youtube.com/watch?v=8gGGSaTK2ic Meditações de Santo Afonso Maria de Ligório — Bispo e Doutor da Igreja Quarta Dor...

147. II. Meditações de Santo Afonso Maria de Ligório (AUDIOBOOK)

https://www.youtube.com/watch?v=63iCH0qZxGY Meditações de Santo Afonso Maria de Ligório — Bispo e Doutor da Igreja Jesus é...

146. I. Meditações de Santo Afonso Maria de Ligório (AUDIOBOOK)

https://www.youtube.com/watch?v=4b50saBVvfY Meditações de Santo Afonso Maria de Ligório — Bispo e Doutor da Igreja Jesus é...