Primeiro comitê da China dedicado a promover o desenvolvimento do cristianismo no contexto comunista chinês.
Redação (26/04/2023 09:56, Gaudium Press) Informou o site ChinaAid que o Conselho Cristão da Cidade de Qingdao realizou, em 16 de março passado, uma cerimônia para estabelecer um novo Comitê Especial para Promover a Sinicização do Cristianismo. Mais de 30 pessoas das “organizações patrióticas” cristãs controladas pelo governo, incluindo representantes do ministério pastoral, leigos, estudiosos e autoridades comunistas de Qingdao, participaram da cerimônia de inauguração.
Na verdade, o presidente da China, Xi Jinping, já havia feito uma proposta em 2015, reiterando-a em 2022, durante o 20º Congresso Nacional do Partido Comunista: “implementar plena e fielmente a política do Partido sobre a liberdade de crença religiosa”, em seguida acrescentou: “aderir à direção do desenvolvimento de religiões no contexto chinês e orientar ativamente as religiões a se adaptarem à sociedade socialista”. Xi também indicou medidas específicas para realizar a educação patriótica nos círculos religiosos e fortalecer a ideologia das pessoas religiosas, com ênfase em “cultivar uma equipe de pessoas religiosas que são adeptas da visão marxista da religião“.
Segundo especialistas, o propósito fundamental da sinicização do cristianismo é transformar e alienar o cristianismo, ao orientar ativamente as religiões a se adaptarem a uma sociedade socialista. O Partido Comunista espera reduzir o cristianismo a ponto de usá-lo como uma ferramenta de seus interesses, transformando-o em “pseudo-cristianismo”.
A “prática” da liberdade religiosa da China nada mais é do que um véu. Atividades religiosas só são permitidas sob os termos do PCC. O Estado emprega vigilância avançada para garantir que os cultos cristãos estejam de acordo com a ideologia socialista de Mao Tsé-Tung e Xi Jinping.
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