Ao chegar a Tegulcigalpa para a inauguração da sede da representação pontifícia, o substituto para assuntos gerais da Secretaria de Estado, Dom Edgar Peña Parra lembrou a longa história de relações diplomáticas entre a Santa Sé e o Estado hondurenho, que há anos mantém “sólidas relações bilaterais”.
Redação (13/07/2024 18:00, Gaudium Press) “Esta nunciatura apostólica é um sinal claro da preocupação e do interesse do Santo Padre pela Igreja, pelo povo e pelas autoridades deste nobre país”, afirmou Dom Edgar Peña Parra, substituto para Assuntos Gerais da Secretaria de Estado, na cerimônia de reabertura da representação pontifícia em Honduras ontem, 12 de julho, na capital Tegucigalpa. O prelado iniciou seu discurso transmitindo aos presentes “as cordiais saudações e a proximidade espiritual do Papa Francisco”.
O núncio, um observador
O discurso inaugural do Arcebispo Edgar Peña Parra centrou-se primeiro na “longa história” das relações diplomáticas entre a Santa Sé e o Estado hondurenho. A reabertura da Nunciatura Apostólica “demonstra as sólidas relações bilaterais que existem há anos” e “se baseiam no interesse primordial da Igreja em ser um observador atento e sensível dos problemas que afetam a humanidade – como enfatizou o Papa ao Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé em 7 de janeiro de 2019 – com o desejo sincero e humilde de estar ao serviço do bem de cada ser humano e do seu desenvolvimento de forma integral e global”.
A nunciatura, a “casa” do Papa
O substituto para Assuntos Gerais da Secretaria de Estado explicou que a nunciatura apostólica é “carinhosamente” chamada de “casa do Papa” porque “a função do núncio apostólico é também cuidar das relações da Igreja local com o Santo Padre e a Santa Sé” e, portanto, o representante do papa encarna a solicitude do Sucessor de Pedro e da Igreja universal por aquela fração do Povo de Deus que peregrina a Honduras, como sinal da comunhão de todos os seus membros com o Corpo Místico de Cristo”.
O Arcebispo Peña Parra refez a história das relações diplomáticas entre a Santa Sé e Honduras. Teriam começado em 1861, segundo uma nota encontrada nos arquivos da Secretaria de Estado. Foram então “logo interrompidas”, e retomadas “no início do século passado, com um representante papal em vários países da região centro-americana, residente na Guatemala”. A primeira nunciatura erguida na capital data de 1933, mas “desde então, Honduras nunca esteve sem um representante papal nesta terra abençoada”.
Com informações Vatican news
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