O Prefeito do Dicastério para a Comunicação fez um discurso em Lagos, Nigéria, por ocasião do 50º aniversário da criação do CEPACS, o Comitê Pan-Africano de Comunicação Social.
Redação (22/11/2023 17:06, Gaudium Press) “Comunicação e comunhão são duas palavras que têm a mesma raiz”; assim, expressou Paolo Ruffini, Prefeito do Dicastério para a Comunicação, para enfatizar um ponto essencial para aqueles que trabalham no CEPACS, Comitê Episcopal Pan-Africano de Comunicação Social, reunidos na capital nigeriana de Lagos. É “uma consciência que, para aqueles que trabalham nos meios de comunicação da Igreja, e na mídia do Vaticano em particular, é uma bússola que orienta seu trabalho diário”, continuou Paolo Ruffini, porque “a comunicação não é apenas informação, mas muito mais”.
A comunicação, sublinhou Ruffini, “é o dom que Deus nos deu, como seres humanos criados à sua imagem, para nos relacionarmos uns com os outros, para construirmos uma comunidade e para tecermos a comunhão entre nós”. “É, portanto, uma visão da qual nasce um estilo”.
O 50º aniversário do CEPACS, criado em 1973 para formar profissionais de comunicação social na África, é uma ocasião para examinar como a Boa Nova por excelência, o Evangelho, se torna notícia de acordo com os fluxos e modalidades atuais.
Ruffini lembrou que exatamente 10 anos antes da criação do CEPACS, o Vaticano II viu a promulgação da Constituição Sacrosanctum Concilium sobre a Liturgia e do Decreto Inter Mirifica sobre a Comunicação Social, como os primeiros documentos do Concílio. Paulo VI enfatizou que “a comunicação social testemunha abertamente que a Igreja tem a capacidade de conectar a vida exterior com a interior, a ação com a contemplação, o apostolado com a oração”.
O rápido desenvolvimento do CEPACS e seu jubileu são, para Ruffini, um estímulo para “buscar, todos juntos, um caminho para avançar em direção a um estilo mais cristão de comunicação”.
“Juntos, através do rádio, da web e das mídias sociais, podemos construir”, concluiu Ruffini, “um sistema com a missão de alimentar a palavra da verdade, com base na experiência de Pentecostes entrelaçada com o espírito de partilha e não com o de Babel (…). Deixe a mensagem viajar de pessoa para pessoa como algo belo porque é verdadeiro. Belo porque é experimentado pessoalmente. Belo porque fala de beleza.”
Com informações Vatican News
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