InícioNotícias da IgrejaSantos Juliano, Basilissa e companheiros, e Gregório X – mártires e papa

Santos Juliano, Basilissa e companheiros, e Gregório X – mártires e papa

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A história de Juliano e Basilissa pode ser dividida em três períodos. O primeiro trata da sua formação humana e cristã e da decisão, por parte de Juliano e apoiada por Basilissa, de viverem virginalmente no matrimônio realizado por condescendência ao pedido dos pais. O segundo foi quando, após a morte dos pais, os castos esposos separaram-se, ele para fundar um mosteiro para homens, ela um mosteiro para mulheres. Nesses mosteiros, além do empenho espiritual, juntavam-se intensas obras de caridade. O terceiro período consistiu no precioso testemunho de sangue prestado não só por Juliano, mas também por grande número dos seus companheiros, como é focalizado no Martirológio Romano: “Em Antioquia (alguns estudiosos dizem que foi em Antinoe), sob Diocleciano e Maximiano, celebra-se o natal dos santos Juliano mártir e Basilissa virgem, sua esposa. Esta, tendo com o marido conservado a virgindade, em paz terminou a vida. Juliano, depois de ter visto uma multidão de presbíteros e ministros da Igreja de Cristo serem queimados vivos, os quais pela crueldade da perseguição tinham se refugiado junto aos seus, também ele foi cruelmente torturado por ordem do prefeito Marciano e condenado à morte”.

Muito diferentes foram os acontecimentos que envolveram a vida do bem-aventurado Tedaldo Visconti, que foi papa de 1271 a 1276. Nasceu em 1210. Tinha temperamento manso e sereno que chamou a atenção de um influente concidadão cardeal, o cisterciense Tiago de Pecorara, que o quis junto a si em Lião, onde estava programado um grande concílio, em Placência, Liege e Roma, onde ficou mais tempo. Foi também a Paris onde teve como condiscípulos são Boaventura e santo Tomás. A notícia de sua eleição ao pontificado, ocorrida ao término do conclave trienal de Viterbo, chegou a ele enquanto estava na Terra Santa, onde acolheu também os irmãos Polo, sobreviventes da aventura no extremo Oriente. Constatou a necessidade de uma cruzada, na qual pôs todo o seu empenho. Promoveu-a sem hesitar no segundo concílio de Lião (1274).

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

FONTE: PAULUS

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