“Foi estabelecida uma comissão histórica em 17 de dezembro, composta por especialistas em pesquisa de arquivos e na história da Bélgica, para coletar e avaliar a documentação referente à vida e às virtudes do falecido rei Balduíno”.
Redação (23/12/2024 15:20, Gaudium Press) Foi iniciado o processo de beatificação do rei Balduíno da Bélgica, o soberano católico que reinou de 1951 até sua morte em 1993, conhecido por ter abdicado por trinta e seis horas em 1990 para não assinar a lei que legalizava o aborto em seu país.
Com efeito, Balduíno viveu em uma época transformada por períodos de agitação social e crescente secularismo, mas sempre foi um católico devoto comprometido com a Igreja e com seu país durante seus mais de 40 anos no trono, de 1951 a 1993. Ele faleceu aos 63 anos de idade.
Lembrado como um líder humilde e um defensor dos mais vulneráveis, especialmente das crianças não nascidas, São João Paulo II o descreveu como um “grande guardião dos direitos da consciência humana. Ele estava pronto para defender os mandamentos, especialmente o Quinto Mandamento: ‘Não matarás’, especialmente no que diz respeito à proteção da vida de crianças não nascidas”.
O Papa Francisco, durante sua viagem apostólica à Bélgica em setembro passado, havia anunciado o início da causa de beatificação e canonização do rei católico.
No sábado passado, 21 de dezembro, o Dicastério para as Causas dos Santos divulgou uma nota, declarando que o dicastério “iniciou o processo planejado, criando uma comissão histórica em 17 de dezembro, composta por eminentes especialistas em pesquisa de arquivos e na história da Bélgica, a fim de reunir e avaliar a documentação referente à vida e às virtudes do falecido rei Balduíno”.
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