Mais uma tentativa do Partido Comunista, oficialmente ateu, de colocar as religiões sob seu controle absoluto.
Redação (23/08/2021 17:50, Gaudium Press) Para suprimir as igrejas que não estão registradas no estado, as autoridades chinesas do nordeste da China pagarão àqueles que denunciarem “atividades religiosas ilegais”.
Com efeito, no dia 9 de agosto passado, o Departamento de Trabalho da Frente Unida do Distrito de Meilisi Daur de Qiqihar, província de Heilongjiang, ofereceu até 1.000 yuans (US $ 150) por denúncias de ilícita infiltração estrangeira.
De acordo com o China Christian Daily, o documento intitulado “Sistema de recompensa por denúncias de crimes de atividades religiosas ilegais” afirma que, sob o novo esquema de recompensa em Qiqihar, os informantes poderão ganhar de 500 a 1.000 yuans ao denunciar pessoas religiosas não qualificadas, pregação e distribuição de impressos religiosos, produtos audiovisuais fora dos locais de culto, doações não autorizadas e reuniões em casas particulares.
O comunicado acrescentou que essas medidas visam “fortalecer o controle das atividades religiosas ilegais no distrito, prevenir aglomerações para evitar a propagação do COVID-19 e garantir um ambiente religioso harmonioso e estável”.
O presidente Xi Jinping ordenou que todas as religiões devem se “sinicizar” (tornar mais culturalmente chinesa) e permanecer leais ao partido oficialmente ateísta.
Os cristãos da China afirmam que esta é a pior perseguição contra eles desde o presidente Mao Zedong.
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